primeira aparição do ghost wraith de Beto Faro não foi, digamos, tão fantasmagórica, mas deixou um recado: sem concorrentes no pregão que tenta vender um produto ultrapassado e mal acabado, o senador do PT, eleito pelas bênçãos do governador Helder Barbalho - e só assim o foi - dá sinais de que quer ser protagonista da Sudam velha de guerra.
A Sudam é o produto ultrapassado e
mal acabado; o ghost wraith de Beto da Fetagri Faro é o autor
do texto por trás dele, publicado no caderno de Economia de “O Liberal”, edição
do último dia 13, em um quarto da parte inferior esquerda da página sete, sob o
título “Sudam e Basa a serviço do Brasil e do povo da Amazônia”.
Pelo que manda escrever, Beto Faro
atropela até a promessa do novo superintendente da Sudam, o ex-senador Paulo
Rocha, de quem ‘herdou’ a vaga em circunstâncias nada amigáveis, de promover
uma auditoria com vistas a redirecionar a atuação do órgão federal na Amazônia.
Auditoria e relatório
Não consta que os dados apresentados
pelo senador resultem de uma auditoria, mas de relatórios do Fundo de
Desenvolvimento da Amazônia, o FNO, com os quais brande sua foice contra a má
aplicação e a distribuição predatória e desigual de recursos a favor de grandes
empreendimentos e em detrimento da agricultura familiar.
Nem tanto, nem tão pouco
Na avaliação de um observador atento,
no texto que inaugura sua triunfal entrada na mídia como articulista, o senador
Beto Faro “diminui a envergadura do Basa e da Sudam, embora a crítica sobre a
distribuição dos fundos seja correta, e atinge dois órgãos que ele tentou
controlar e perdeu” - se é que ‘ganhou’ algum - justamente a Sudam e o Basa.
Entrada em cena
Não é de hoje que o senador paraense
vem fustigando a Sudam. Grosso modo, Beto Faro chegou tarde, embora todo
esforço para corrigir distorções na aplicação de recursos de Fundos
Constitucionais no Norte - Sudam - e Nordeste - Sudene - seja válido. O
problema é que, nos dois casos, os caminhos são longos e tortuosos e os tempos
são outros.
Mudança de rumo
Segundo o senador, Sudam e Sudene
perderam força institucional com o fracasso de projetos que ignoraram
solenemente das políticas regionais a maior parte da sociedade. Na mesma
batida, o Banco da Amazônia se desalinhou na gestão do FNO, alimentando
distorções gigantescas. E o que Beto Faro pretende: alinhar o Basa aos tempos
atuais, em vez de mascarar informações oficiais que alteram a realidade
regional.
Era uma vez
Quanto à Sudam, propriamente, que
promoveu, ontem, a primeira reunião do Conselho Deliberativo sob o comando do
ex-senador Paulo Rocha, não emitiu uma palavra através de sua assessoria de
imprensa, provando que, além de um produto ultrapassado, encontra-se em
situação que aponta do nada para lugar nenhum, do jeito que ficou, aliás,
tempos atrás, quando teve sua importância social, política, econômica e
financeira drenada pelos descaminhos da esperteza.
Órfã de tudo, a Sudam precisa de um pai para chamar seu e Beto Faro se apresenta, rente que nem pão quente.
Papo Reto
Afinal,
a Prefeitura de Belém extinguiu ou não o Conselho de Meio Ambiente? O que se
diz é que a última reunião ocorreu em 2010.
Edmilson Rodrigues (foto) está no segundo secretário e
nada de o Conselho se reunir, em meio ao clima pesado da gestão de uma delegada
de Polícia.
A
nomeação de Celso Sabino para o Ministério do Turismo já está publicada no
Diário Oficial da União, em movimento costurado para angariar mais votos ao
Planalto no União Brasil.
Soou como tremendo tiro no pé a decisão do presidente Lula de fechar as
escolas cívico-militares no País, já que 21 governos estaduais prometeram
manter o modelo do jeito que foi concebido.
Estadias
e outras despesas de Lula nas andanças internacionais bateram a casa dos R$ 7
milhões só nos seis primeiros meses de mandato.
Diante do momento de aperto financeiro que passa o Brasil, a deputada
Rosana Valle, do PL-SP, apresentou projeto que obriga o Presidente da República
a frear tais gastos, passando a usar embaixadas em suas hospedagens.
A Anatel
ampliou requisitos para certificação de Smart TV Box, de olho em conter a
disseminação de “equipamentos voltados à pirataria e que colocam em risco a
segurança de usuários e das redes de telecomunicações”.
Vem aí o Programa Voa Brasil, que poderá receber 1,5 milhão de passagens
a R$ 200 todo mês.
Luz
amarela: comércio varejista teve queda de 1% em maio.
WhatsApp Web elimina QR Code e já pode ser acessado com número de
celular, mas o formato antigo ainda está disponível para IOS e Android.