comunicadora Bruna Lorrane, como se autodefine nas redes sociais, tem atirado para todos os lados com sua metralhadora verbal - verbal, fique claro desde já. Nos últimos dias, Bruna atingiu algumas figuras proeminentes da política de Ananindeua, entre as quais a ex-diretora de Cultura Kedna Barbosa e ao vereador Zezinho Lima, do PL Sobre Kedna, Bruna diz que é a “rainha dos fornecedores”: religiosa, Kedna teria instituído durante sua gestão na pasta da Cultura um suposto “dízimo” de 15%, cobrado dos prestadores de serviços. De Zezinho Lima, a comunicadora conta sobre um também suposto romance com um padre, que recentemente deixou a batina, inclusive com o registro da despedida dele com Zezinho Lima em um abraço muito caloroso, de tão apertado - ou muito apertado, de tão caloroso.

O fato é que houve muitos disparos
nessas duas direções, por parte de Bruna, que também é da área do Direito e
hoje atua como assessora parlamentar da deputada federal Renilce Nicodemos, do
MDB. Sem papas na língua e muita tinta nos textos, Bruna Lorrane centra fogo na
ex-diretora de cultura de Ananindeua, hoje, Ouvidora do município.
Também teve muitos comentários e
muita repercussão em sua conta a história envolvendo o vereador Zezinho Lima,
inclusive de pessoas comentando que viram o vídeo que Bruna diz ter de um dos
encontros e com então padre, já que, segundo informações da própria Bruna, o
religioso foi afastado após o romance chegar ao conhecimento da cúpula da
Igreja no Pará.
Continua mandando
Bruna garante que Kedna Barbosa só
mudou de lugar, mas continua mandando. Após sair da pasta da Cultura, que foi
dada a outro partido, Kedna foi nomeada como Ouvidora do município, pois não
ficaria sem cargo, já eu é indicada como pessoa de confiança de Ed Wilson,
secretário de Planejamento, presidente do Diretório do Solidariedade, em
Ananindeua, e pessoa da mais alta confiança do prefeito Daniel Santos, do MDB.
Ed Wilson filiou Kedna Barbosa recentemente ao seu partido e tem nela um nome
cotado para ser candidata a vereadora no município, nas eleições do ano que
vem.
Conhecida pela arrogância
Dura com as palavras, Bruna Lorrane
diz que Kedna Barbosa é “conhecida pela arrogância e prepotência, com denúncias
e desabafos que vão desde o porteiro da Secretaria em que ela trabalhava até os
fornecedores que foram expulsos da ‘panelinha’ da servidora”, diz Bruna em
determinada postagem, onde acusa Kedna de ter cortado relações com os artistas
que reclamaram que na nota fiscal de pagamento constava um valor, mas na hora
do pagamento eles só recebiam parte do cachê, e que isso teria ocorrido
inclusive com os grupos de carnaval e quadrilhas da cidade.
Zezinho, e o padre?
Bruna Lorrane também afirma que o
vereador Zezinho Lima vivia com um agora ex-padre um romance que chegou a ser
um “trisal”, quando há três pessoas no relacionamento, mas não deixa claro quem
seria a terceira pessoa. Diz apenas que só um “pagou o pato” - na realidade,
a influencer usa um termo mais chulo para definir essa
situação.
Ela afirma que, assim que soube da
história, há poucos dias, a cúpula da Igreja destituiu o padre do cargo e da
paróquia, e este já saiu do Estado, estando provavelmente agora em sua terra
natal.
“Não sei se a notícia é triste ou
libertadora, para que ele possa curtir a vida do jeito que as atribuições do
cargo que ele tinha não permitia”, diz Bruna na postagem.
De eleição em eleição
Nos últimos anos Bruna Lorrane tem
estado nos bastidores eleitorais de alguma forma. Ela já foi candidata a
vereadora e a deputada federal, mas não teve ainda a oportunidade de se eleger.
Já fez parte da administração do ex-prefeito de Belém Zenaldo Coutinho,
trabalhou na campanha a prefeito do deputado Thiago Araújo, em 2022 e, nas
últimas eleições, migrou para Ananindeua, onde foi acolhida pelo prefeito
Daniel Santos.
O sonho de Bruna era ir para
Brasília, para o gabinete de Alessandra Haber que, por alguma razão ainda
desconhecida, não a levou. Mas Bruna, mesmo assim, chegou a Brasília, acolhida
pela amiga pessoal e deputada federal Renilce Nicodemos, que nomeou Bruna em
seu gabinete na Câmara Federal.
Papo Reto
Com o agravamento na crise do lixo, a falta de perspectiva de empregos e a "infernização" do trânsito, Belém, a terceira capital que mais perdeu moradores desde 2010 (cerca de 90 mil pessoas, segundo o IBGE) deve já estar superando a marca dos 100 mil "tchaus".
Longe dos olhares da Semas e do ICMBio, que só
fiscalizam os defesos que ocorrem nos meses de janeiro, fevereiro e março, o
caranguejo-uçá "andou" esta semana para dar a primeira
"namorada" do ano e se reproduzir nos mangues do nordeste paraense.
Mais de 17 anos atrás, um assessor deste deputado
foi preso no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com US$ 100 mil escondidos
na cueca e mais de R$ 200 mil em uma mala.
Do líder do governo Lula na Câmara
Federal, José Guimarães, do PT do Ceará (foto): “Se tiver que fazer
déficit, vamos ter que fazer. Senão a gente não ganha a eleição em 2024.”
A frase, dizem especialistas,
sintetiza perfeitamente a forma como o petismo enxerga todas as instituições:
como meros apêndices a serviço do partido.
Todo mundo está careca de saber que
as facções criminosas se profissionalizaram para explorar um amplo portfólio de
atividades na economia ilegal, incluindo roubo a bancos, grilagem, garimpo,
lavagem de dinheiro e, agora, também estelionato em larga escala.
Um levantamento do Fórum Brasileiro
da Segurança Pública encontrou 523.820 ocorrências de estelionato nos quatro
anos que antecederam 2022, contra 1.819.409 naquele mesmo ano, consolidando
dados públicos dos 26 Estados e do Distrito Federal.
A notícia ruim, dizem especialistas,
é que as tímidas medidas anunciadas recentemente para dizimar os call-centers da
bandidagem - que atormentam usuários com tramoias cada vez mais engenhosas-,
não reverterão a tendência da crescente explosão dos casos de estelionato no
Brasil.
A renda per capita da
Guiana - corrigida pela paridade do poder de compra - ultrapassou US$ 40 mil,
praticamente a mesma de Portugal, segundo dados do FMI.
Seu PIB cresceu 63% em 2022 e a
previsão é de que feche este ano em inimagináveis 38%, mas o país ainda não
exibe sinais de melhoria no IDH, que é o pior da América do Sul.