m meio a mensagens de cunho religioso que tem encaminhado diariamente através de WhatsApp, o delegado federal Everaldo Eguchi fez o seguinte esclarecimento à coluna, ontem, reforçado por terceiras vias: “Amigo, a reportagem está excelente, mas meu nome não é Eduardo e não estou sob as asas do governador. Nunca conversei com ele, nunca troquei um bom dia, nem estive no mesmo local com ele”.

Everaldo Eguchi - e não Eduardo Eguchi,
como publicado equivocadamente na reportagem “Eleições 2024: as
três hipóteses de Helder para eleger prefeito de Belém e a máxima de
Mitterrand” -, foi o principal adversário do atual prefeito Edmilson Rodrigues
nas últimas eleições municipais, sendo derrotado aos 45 minutos do segundo
turno, segundo especialistas, pelo peso da máquina do Estado direcionado pelo
governador Helder Barbalho para eleger o prefeito que, quatro anos depois, vem
embaralhando as cartas do jogo político do governador.
Em uma eleição de centro acadêmico em
qualquer escola pública do Pará, a sentença de Eguchi seria crível. Jovens
imaturos costumam levar disputas a ferro e fogo. Na política partidária, porém,
é diferente.
Estai preparados
Não se discute a geografia exposta
pelo delegado federal, principalmente porque, no cenário que se desenha para as
eleições municipais, onde todos aparentemente ocupam lugares distintos nas
pesquisas eleitorais - e com o ano eleitoral está apenas começando -, ainda tem
muita água para passar debaixo da ponte. Pedimos desculpa pelo equívoco do
nome, mas, para não encurtar a prosa, recorremos à Bíblia.
Apóstolo nega Jesus
Versículos de Lucas 22 do livro da
Bíblia dão conta de que, quando Pedro negou Jesus pela terceira vez, e já se
vão mais de 2 mil anos, um galo cantou. Leituras diferentes também dão conta de
que os apóstolos foram avisados por Jesus que dentre eles havia aquele que o
negaria “antes do cantar do galo”. E deu-se o fato de que se tratava de Pedro,
o apóstolo.
Era uma trombeta
A cena ocorreu nos jardins da casa do
sumo sacerdote da época, Caifás, famoso até hoje. Ocorre que, naquele tempo,
sacerdotes eram proibidos de criar ou manter galos e galinhas em seus quintais
ou jardins. Seria improvável, portanto, a existência de um galo naquelas
circunstâncias dramáticas. A verdade é que “o cantar do galo” que Lucas relata
seria o de uma trombeta romana que emitia um som tal e qual o canto do galo.
Hora para cantar
No caso do delegado federal Everaldo
Eguchi, talvez o galo ainda não tenha cantado, nem o governador Helder Barbalho
usado a trombeta política que costuma emitir sons e chamados semelhantes ao
canto do galo.
Papo Reto
Pendurado na condição de primo-deputado, Igor Normando burlou o
cerimonial e entrou de penetra na comitiva de parlamentares que subiu ao palco
da “festa para Belém”, que o governo do Estado, ontem, ao comando de
Helder (foto), patrocinou no Mangueirão.
A ideia de que posar de “papagaio de pirata” do governador, do prefeito
ou do presidente dá voto é um dos mitos mais difundidos na política. E o mais
errado deles. Se você ficar no lado do sol, ninguém vai te enxergar. O brilho
da estrela se apaga.
O Tribunal de Justiça do Estado mandou dizer que fechou 2023 com aumento
de produtividade em relação a 2022. De janeiro a dezembro de 2023, foram
453.799 processos baixados.
No total, foram proferidas 443.751 decisões e sentenças. Na comparação
com o ano de 2022, foram 418.037 processos baixados e 367.108 decisões e
sentenças proferidas.
Também houve aumento de processos que deram entrada no Judiciário
paraense. Foram 461.563 em 2023 e 383.887 em 2022, com o aumento de 77.676
novos casos.
Os dados são do Painel Estatístico de Gestão Judiciária do TJ,
administrado pelo Departamento de Planejamento, Gestão e Estatística.
A Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Pará, Aclep,
completou 55 anos de fundação, ontem, neste ano sob a gestão de Gesiel Lopes,
com Danilo Augusto na vice-presidência. Hoje. A Aclep anda muito desidratada,
destoando do calor que embala o futebol paraense.
Começa hoje e segue até quarta-feira, 17, a primeira "andada"
reprodutiva do caranguejo-uçá nos manguezais do Estado, período em que fica
proibida a captura e a comercialização do crustáceo.
O Ministério Público Federal concluiu que as medidas executadas pelo
governo federal, ano passado, algumas violentas, não foram eficazes para
combater o garimpo ilegal na Amazônia.
O Dnit se organiza para turbinar as notificações de multas a proprietários
de veículos para o endereço registrados pelo contribuinte no banco de dados da
Receita Federal.
O povo Yanomami segue enfrentando a mesma crise humanitária sem
precedentes, um ano depois de o governo Lula, em meio a grande estardalhaço
midiático, ter decretado emergência de saúde.
Atualmente, o quadro alarmante de desnutrição infantil, surtos de
malária e outras doenças, sem contar a persistência do garimpo ilegal, seguem
condenando a nação Yanomami à morte.