Coluna

Justiça do Rio decreta falência da Sete Brasil, criada por exigência de Lula para beneficiar PT

Projeto que previa a construção de plataformas para exploração de petróleo abasteceu o partido e dirigentes e agora deixa rombo de R$ 36 bilhões.

15/05/2025, 10:34 /

Justiça do Rio decreta falência da Sete Brasil, criada por exigência de Lula para beneficiar PT

 

3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decretou, na última nesta terça-feira, 17, a falência do Grupo Sete Brasil, formado por três empresas brasileiras - Sete Brasil Participações e Sete Brasil Investimentos I e II - e por três subsidiárias austríacas - Sete Holding GMBH, Sete International One GMBH e Sete International Two GMBH.

Presidente Lula idealizou o projeto em que José Dirceu e João Vaccari Neto se lambuzaram com o Mensalão; rombo é bilionário para a população pagar/Fotos: Divulgação.
A falência da Sete Brasil foi decretada pelo juiz da 3° Vara de Falências do Rio de Janeiro, com rombo de R$ 36 bilhões. O prejuízo ficará com a Petrobrás, com a Petros, Previ, Funcef, fundos de pensão dos trabalhadores da Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica, o FI-FGTS, o Fundo de Amparo ao Trabalhador e bancos particulares. A Sete Brasil estava em recuperação judicial desde 2016.

Trabalhador paga conta

A Sete Brasil foi criada por exigência de Lula, que falava ser absurdo o Brasil depender de outros países para construir plataformas de exploração de petróleo. Os fundos de pensão dos trabalhadores tiveram de colocar dinheiro na nova empresa, que logo se envolveu em corrupção no Petrolão comandado pelo PT, sendo obrigada a pedir concordata em 2016, por causa da quebradeira.

“Lula jogou o dinheiro dos trabalhadores na Sete Brasil, criada para ser a empresa do Petrolão”, noticiou O Globo na edição de 21 de abril de 2016, conforme denúncia do Ministério Público. O tesoureiro do PT, João Vaccari Netto, que esteve preso em Curitiba com Lula, ajudou a criar a Sete Brasil, juntamente, com Pedro Barusco, gerente da Petrobras, que devolveu 97 milhões de dólares, mais de R$ 600 milhões da corrupção que recebeu, ele também preso na Lava-Jato. O objetivo do esquema era canalizar dinheiro para o PT, que recebia 2/3 do dinheiro roubado por meio de Renato Duque, colocado como diretor da Petrobrás pelo petista que já havia sido subcomandante do Mensalão, José Dirceu, que ficou com a culpa e foi preso na época para salvar o partido e os ‘chefe’. Até os marqueteiros João Santana e Mônica Moura, que fizeram campanhas de Dilma, receberam dinheiro da Sete Brasil.

Useiro e vezeiro

Não foi a primeira vez que Lula usou dinheiro dos trabalhadores: o economista Paulo de Tarso Venceslau, que foi diretor de finanças de prefeituras do PT em Campinas e São José dos Campos, disse que Lula vendeu os trabalhadores para as montadoras de veículos na greve de 1979, e que Lula sabia da corrupção nas prefeituras do PT, sob orientação de seu advogado particular Roberto Teixeira, sogro de Zanin, nomeado por Lula para ministro do STF.

Esquema violento

Paulo de Tarso Venceslau foi do grupo guerrilheiro de Marighella, participou do sequestro do embaixador dos Estados Unidos em 1979, Charles Elbrick, disse que não entrou na luta armada para depois ser ladrão de dinheiro público, razão pela qual saiu do PT. A corrupção nas prefeituras do PT era feroz: dois prefeitos foram assassinados, o de Campinas e de Santo André, o Toninho do PT e Celso Daniel, cujos mandantes nunca foram responsabilizados (Com informações da Revista Oeste). 

Codevasf passa a ter
ação direta nos 144
municípios do Pará

Aprovado em decisão terminativa na Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado, o Projeto 5372/2020, que amplia a atuação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba, a Codevasf, no Pará. De autoria do senador Zequinha Marinho (foto), do Podemos, o projeto acrescenta os 46 municípios que estavam fora da área de abrangência da Codevasf. Dessa forma, todas as 144 cidades paraenses poderão receber ação direta da empresa pública.

O senador Zequinha justifica a necessidade de ampliação da Codevasf no Pará por considerar que a atuação da empresa contribuirá para o processo de desenvolvimento de regiões mais carentes. “A porção do Pará que não faz parte da área de abrangência da Codevasf apresenta municípios com os mais baixos índices de desenvolvimento econômico e social. É o caso das mesorregiões do Baixo Amazonas e de Marajó. Entendo que as ações promovidas pela Companhia poderão contribuir para o desenvolvimento desses municípios”, defende o autor do projeto.

Oferta de água

Pelo projeto, serão incluídos na área de abrangência da Codevasf os municípios de Afuá, Alenquer, Almeirim, Altamira, Augusto Corrêa, Aveiro, Belterra, Bragança, Brasil Novo, Capanema, Curuá, Curuça, Faro, Igarapé-Açu, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, Medicilândia, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Nova Timboteua, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Peixe-boi, Placas, Prainha, Primavera, Quatipuru, Rurópolis, Salinópolis, Santa Maria do Pará, Santarém, Santarém Novo, São João da Ponta, São João de Pirabas, Terra Alta, Terra Santa, Tracuateua, Trairão, Tucumã, Uruará e Vitória do Xingu.

A Codevasf desenvolve projetos de irrigação para agricultura, revitalização de bacias hidrográficas e ações para a redução dos efeitos da estiagem por meio da oferta de água para consumo humano e animal nas regiões em que atua.

Além de ampliar a área de abrangência da companhia, o senador tem buscado garantir que a empresa instale sede regional no Pará. Além da sede em Brasília, a Codevasf tem oito superintendências regionais, sete delas na região nordeste. O projeto segue para tramitação na Câmara dos Deputados. 

Papo Reto

 •Luzileide Solon Franco, ex-chefe de Gabinete, ex-secretária de Administração e irmã da prefeita Luziane Solon, de Benevides, foi nomeada pelo governo do Estado nova coordenadora-geral das Usinas da Paz, status de diretora, ligadas à Secretaria de Cidadania.

Trata-se uma composição política para garantir apoio da prefeita à pré-candidatura de Elieth Braga a deputada federal, com apoio da vice-governadora Hana Ghassan (foto).

•A movimentação incomoda a chapa federal do MDB, principalmente a ala feminina - Elcione Barbalho, Renilce Nicodemos, Andrea Siqueira e Patrícia Alencar, prefeita de Marituba.

O vereador Paulo Henrique, de Bragança, aliado do deputado Renato Oliveira, tentou visitar o laboratório de solos da Emater na cidade e foi barrado. Deu até polícia.

•O que PH viu todo mundo está careca de saber: toda a estrutura da empresa de extensão rural no município está largada às traças. Com tanto dinheiro público jogado no lixo, só Deus na causa.

Os deputados estaduais Erick Monteiro e Thiago Araújo se reuniram, em Brasília, ontem, com o ministro das Cidades, Jader Filho.

•Foram atrás de recursos para investimentos na Região Metropolitana de Belém. Sob Jader, o ministério já destinou mais de R$ 7,3 bilhões ao Estado.

A engenheira agrônoma e pesquisadora da Embrapa Mariangela Hungria conquistou o Prêmio Mundial da Alimentação por seu trabalho com insumos biológicos que revolucionaram a agricultura no Brasil.

•O prêmio é conhecido como 'Nobel da Agricultura' e homenageia indivíduos que melhoraram a qualidade, a quantidade ou a disponibilidade de alimentos em todo o planeta.

As pesquisas de Hungria originaram dezenas de tratamentos biológicos para sementes, aumentando significativamente a produtividade das principais culturas e reduziram a necessidade de fertilizantes químicos.

Justiça do Rio decreta falência da Sete Brasil, criada por exigência de Lula para beneficiar PT