TV Record Belém inaugura nesta sexta-feira, 22, a sua sede própria na capital paraense: um prédio bonito, imponente e erguido dentro do que existe de mais moderno em arquitetura e engenharia voltado para transmissões ao vivo e produção audiovisual.

Para o evento, a emissora confirmou a presença do presidente nacional do Grupo Record, Luiz Cláudio Costa; do governador do Pará, Helder Barbalho, além de atrações nacionais da emissora, como as apresentadoras Ana Hickmann, Salcy Lima e Renata Alves.

 

O prédio, localizado à rua dos Mundurucus, trecho que dá para o bairro do Guamá, lembra a canção “Cidadão”, de Zé Ramalho, cuja letra - “Tá vendo aquele edifício moço?” - conta a história do trabalhador que se debruça dia e noite na missão de erguer prédios, mas não pode fazer uso deles depois de prontos porque não possui nem dinheiro, nem classe para tal.

 

A vida imita a arte

 

Na real, também acontece que os funcionários do “baixo clero” da emissora, justamente os que mais têm se dedicado para deixar tudo "um brinco" para quem vem de fora, foram barrados de participar da festa de inauguração. Somente os apresentadores e os repórteres mais antigos da emissora terão o privilégio de integrar o corpo de convidados na noite de gala de entrega do novo prédio.

 

À boca pequena, comenta-se que um dos motivos para tanta maldade com os funcionários da base seria a intenção do Sindicato dos Jornalistas do Pará, o Sinjor, que conta com alguns funcionários da emissora entre o corpo diretor do colegiado, de promover um protesto desagradável aos anfitriões na noite da inauguração. A ideia seria chamar a atenção para os salários defasados.

 

Não quer conversa

 

A Record Belém, assim como as demais emissoras de TV locais, tem se negado a discutir temas como data-base e aumento salarial com a direção do Sindicato, que acusa os empresários de manterem os salários de quase todos os funcionários defasados por pura opção. Em algumas dessas emissoras, os integrantes do Sindicato sequer são autorizados a entrar.

 

Segurança reforçada

 

Por essas e outras, a segurança na noite da inauguração também será reforçada. A entrega do novo prédio terá projeção nacional, inclusive com entradas "ao vivo" da festa previstas dentro do Jornal da Record, principal produto jornalístico da emissora.

 

É aguardar para ver se alguém vai, de fato, ousar jogar água nesse chopp.

 

Papo Reto

 

Um passarinho esperto e de ouvido apurado conta à coluna que a próxima semana será decisiva para as pretensões do deputado Bob Fllay (foto) de permanecer na Assembleia Legislativa.

 

O parlamentar foi denunciado por suposta utilização de diploma falso no registro de sua candidatura pelo PTB e estaria sendo cobrado pela direção das Casa.

        

Aliás, ao se recusar a usar suas redes sociais para detonar um candidato a prefeito de Belém cujo desempenho nas pesquisas vem tirando o sono do governador Helder Barbalho, Bob pode ter assinado sua "sentença de morte" - completa o passarinho fofoqueiro.

 

De uns tempos para cá, organizações criminosas passaram a utilizar uma estratégia surpreendente e ousada para que suas cargas de drogas cheguem aos mais movimentados portos do mundo.

 

O produto segue em compartimentos impermeabilizados à base de solda no casco submerso dos navios cargueiros.

 

Ong estrangeira que se opõe a pesquisar petróleo próximo à foz do Amazonas obteve permissão do Ibama para atuar na Margem Equatorial? A Petrobras, sozinha, não pode autorizar.

 

O Ministério da Saúde começou gerir os hospitais federais do Rio de Janeiro, assumindo processos de aquisição de medicamentos, insumos e até contratação de obras.

 

Tanto barulho para nada: como já era esperado, a Procuradoria-Geral da República opinou pelo arquivamento de inquérito contra Google e Telegram na ação sobre mensagens e posicionamentos públicos das empresas, divulgados no período de votação de projeto de lei para regulamentar uso de redes sociais.

 

Salve-se quem puder: o Brasil bateu recorde histórico de casos de dengue, com 1,8 milhão de casos em menos de três meses.

E ainda há quem garanta 20% a 30% de casos não notificados ou sub-registrados no País.