ondenada pelo crime de falsidade ideológica em 2021, a diretora-geral do Procon, Gareza Caldas de Morais, que vem a ser irmã do ex-deputado estadual Dr. Galileu Morais, pediu à Justiça que o processo em que ela aparece como ré seja colocado em segredo de Justiça. O pedido foi feito pelo advogado João Fredil Rodrigues Bendelaque Júnior, que também é marido da diretora.
Pelos bons antecedentes que possui,
Gareza foi condenada a cumprir medidas cautelares como punição pelo crime.
Entre elas, comparecer à Vara de Execução de Medidas Alternativas a cada três
meses durante dois anos, para justificar suas atividades; comunicar qualquer
mudança de endereço ao juízo da Vara de Execução de Medidas Alternativas; não
se ausentar da cidade por mais de 30 dias; e não cometer outra infração penal,
sob pena de revogação da suspensão.
Alegações ao juízo
De acordo com o marido e advogado, o
objetivo do pedido é preservar Gareza de “vexame ou exposição na mídia” uma vez
que, segundo a própria peça encaminhada à Justiça, “a democratização das redes
sociais e os julgamentos pela mídia ou qualquer exposição da requerente
vinculado a este processo trarão um grande prejuízo para a parte”.
Na verdade, Gareza Morais quer
esconder o crime que cometeu dada a posição em que se encontra hoje no Procon -
diretora-geral de um órgão que, em princípio, deve lutar pelos direitos de
pessoas que se sentem desamparadas pela lei, atividade que soa destoante para
quem traz, na ficha criminal, uma condenação por falsidade ideológica.
“Falta de moralidade”
A informação sobre o pedido de sigilo
para o processo partiu de um grupo de servidores do Procon que classificam como
“falta de moralidade” a nomeação de Gareza para o cargo. Ainda de acordo com os
denunciantes, a vaga ocupada por Gareza é apenas parte de um acordo firmado
entre o governo do Estado e o ex-deputado Galileu, que, este ano, concorreu à
Prefeitura de Abaetetuba e recebeu apenas 9.272 votos. Ou seja, não houve
mérito pessoal da diretoria para ocupar tão importante cadeira.
Papo Reto
· Missão
para delegado, no caso, Tony Cunha (foto), recém-eleito: em Marabá,
100% dos motoristas de aplicativo inventaram a moda de usar as plataformas para
extorquir os usuários.
· A grita
geral é porque, quando acionados, os "motoristas parceiros" aceitam a
corrida, mas pedem para o cliente confirmar o destino.
· Em
seguida, informam que só poderão fazer a corrida no mínimo pelo dobro do valor
aferido na plataforma e a maioria acaba aceitando por falta de opção.
· Fiéis católicos do Marajó pedem orações
pela saúde do bispo emérito Dom José Azcona, que segue internado, mas em estado
grave. O quadro de saúde do religioso tem se agravado por conta de tratamento
de quimioterapia.
· Estudos
da Organização das Nações Unidas comprovam que o Brasil foi o país mais
violento do planeta em número de homicídios em 2023.
· Foram
quase 50 mil mortes em 12 meses, número que pode estar subnotificado, revela a
ONU no relatório.
· O dinheiro
em espécie está com os dias contados: apertem os cintos porque o Drex, dinheiro
digital brasileiro, está chegando.
· Sério que
isso já foi devidamente combinado com os "russos"?
· O
cenário econômico no Brasil é tão, mas tão nebuloso que a Associação Brasileira
da Indústria de Máquinas e Equipamentos atestou, em outubro, queda de 12,7% na
receita líquida do estratégico setor, tudo por conta da piora nas vendas do
mercado doméstico.
· O
governo Lula firma parceria com organismos internacionais para combate à
manipulação de resultados de apostas esportivas, sem esclarecer como, na
prática, funcionará o processo.