Não há clareza nas informações para justificar a exoneração da secretária de Inclusão da Prefeitura de Belém; boatos não faltam.
Em cinco meses da nova gestão, o que parecia fácil acabou comprometendo o secretariado de Igor Normando com a exoneração da ‘parente’/Fotos: Divulgação.
ma expressão atribuída ao prefeito de Belém, Igor Normando, primo em segundo grau do governador Helder Barbalho e aparentado com a vereadora Nay Barbalho, parece ter falado alto na dança de cadeiras da administração municipal. Para o prefeito, “ser parente de A, B ou C não faz diferença”; e não faz, principalmente quando a sinalização “vem de cima”.
A vereadora Nay Barbalho, que se licenciou do cargo para integrar a equipe de Igor Normando, ambos do MDB, reassumiu o mandato na Câmara de Belém, deixando para trás a Secretaria de Inclusão da prefeitura, que ajudou a criar como especialista na área, mas plantou um recado, ou pagou por não atender recados. Não há clareza nas informações sobre a decisão do prefeito de exonerar a parente.
Vestindo um tailleur vermelho bem cortado, a vereadora e ex-secretária municipal debutou no púlpito da Câmara de Belém com uma fala econômica, cujos enigmas precisam ser decifrados. A ênfase em “Não tenho dono”, frase-chave do pronunciamento, parece ter endereço certo: o prefeito Igor Normando.
Nay Barbalho chegou à Prefeitura de Belém com pompa e circunstância para assumir uma das novas secretarias criadas pela atual gestão, a Secretaria de Inclusão. Com trabalho reconhecido voltado para crianças portadoras de TEA, a vereadora chegou na expectativa de que pudesse fazer um trabalho consistente e visível que permitisse a ela fazer o que todo vereador sonha em fazer: transformar o parlamento mirim em trampolim para a Assembleia Legislativa. Para isso precisaria que a estrutura prometida fosse garantida. E não foi.
Igor não cedeu a ela a estrutura e pessoal que prometera, transformando a secretaria de Nay em apenas mais um quadradinho no organograma que o prefeito tem na parede. Nay tentou. Chegou a procurar pelo governador, com quem divide o sobrenome para interferir a seu favor. Não encontrou guarida. A decisão de recuar e retomar o mandato se deu depois de uma reunião tensa em que o alcaide disse a ela que tivesse “paciência”.
O “Não tenho dono” pode ter surgido nessa hora, antes mesmo de ecoar no plenário da Câmara de Vereadores, pronunciado pela elegante e ressentida representante do povo.
Os corredores fervilham nos palácios municipais e dão asas à imaginação, como Red Bull consumido em excesso. Considerada "menina muito mimada”, a elegante Nay Barbalho de hoje chegou a pesar 100 quilos. Graças à bariátrica, ganhou essa silhueta de Audrey Hepburn, apesar do apetite.
Ainda nos corredores, corre a versão segundo a qual a jovem vereadora se rebelou e deliberou acordos baseados nas próprias convicções pessoais, ideológicas e políticas. Ao bater o pé, feriu os brios do prefeito Igor Normando, com efeitos colaterais no Palácio do Governo e no Ministério das Cidades.
Ato contínuo, o governador Helder Barbalho e o ministro Jader Filho, que comanda o MDB no Pará, lavaram as mãos. O prefeito, que dizem ter retido estrutura e pessoal para a recém criada de Inclusão ao arrepio das vontades de Nay, fechou a conta sem dó, nem piedade, isto é, fez da palavra, ação: “Ser parente de A, B ou C não faz diferença”; e não faz.
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•A forma como se pergunta pode ser um indutor de respostas. Antes, a pergunta sobre aprovação e desaprovação dividia a avaliação em ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo.
•Neste modelo adotado desde o advento do terceiro mandato de Lula, o entrevistado ou é contra ou a favor do governo.
•Trata-se de uma abordagem maniqueísta que não tem nenhum mecanismo de mediação. Uma pessoa pode achar que um aspecto está bom e outro está ruim, mas como o negativo pesa sempre mais que o positivo, é a área descoberta que prevalecerá.
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Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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