Prefeitura aluga novo espaço e libera “Casarão Higson” para programação da COP30, com obras avaliadas em R$ 8 milhões e mais R$ 12 milhões para instalação e funcionamento.
arece que a baixa popularidade do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, do Psol, não é apenas entre a população de Belém. Alguns servidores - diga-se: aqueles que não dependem de indicações políticas - estão “tiriricas” com o alcaide por motivos vários.
A
mais recente reclamação é dos servidores da Secretaria de Finanças - Sefin, que
estão promovendo uma petição pública, via internet, tentando evitar que o
antigo prédio da Secretaria ganhe outra finalidade, ainda que considerada
“nobre”.
Diz a
petição: “O Fisco Municipal de Belém (Sefin) pede o apoio da população para que
o prefeito de Belém e demais autoridades promovam a reforma do prédio
histórico, localizado na travessa Frutuoso Guimarães, 355, esquina da XV de
Novembro, para funcionamento do fisco municipal. Nós, servidores, não aceitamos
a cessão do nosso prédio histórico. O Fisco é essencial para o funcionamento do
município, e é quem arrecada a receita própria para a realização das políticas
públicas”. Esse documento já recebeu 61 assinaturas de adesão e
contrárias à nova destinação do prédio.
A
Secretaria funcionou no prédio da Frutuoso Guimarães, esquina da XV de
Novembro, no bairro do Comércio, até 2015. É um prédio grande, histórico, muito
antigo, que requer constante manutenção, o que foi deixado de lado. As reformas
que a construção necessitava e não foram efetuadas fizeram com que o local
ficasse sem condições de uso e a Prefeitura de Belém decidisse deixar esse
prédio e alugar um novo edifício, na travessa 14 de Abril, em São Brás.
Sempre
houve promessas de que o prédio histórico seria reformado e as atividades da
Secretaria voltassem para retomar o diálogo com o setor de pagamento de
tributos da Secretaria, que fica localizado às proximidades, do outro lado da
Praça das Mercês, atual Praça Visconde do Rio Branco. Não foi o que aconteceu.
Um
decreto municipal do dia 5 de junho deste ano, assinado pelo prefeito Edmilson
Rodrigues, transfere a administração do prédio para a Secretaria de Coordenação
Geral de Planejamento e Gestão. O decreto afirma que a Sefin “manifesta-se
favoravelmente à cedência do imóvel”, mas não é o que dizem os servidores.
Os
servidores da Secretaria reclamam que, principalmente, não foram ouvidos sobre
essa cessão. “Atualmente, a Sefin está em um prédio alugado, que é inadequado
para as suas atividades. Enquanto isso, nosso prédio, que é próprio, de onde
saímos para que fosse feito uma reforma, continuava abandonado. Agora soubemos
que o prefeito Edmilson Rodrigues, que nunca nos ouviu, que relegou a Sefin ao
descaso, vai repassar nosso prédio histórico para a Segep, com o que não
concordamos”, explicou uma fonte à Coluna Olavo Dutra.
Ao
contrário da já tradicional lentidão com que as obras se processam em Belém, a
Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Urbanismo, fez uma visita
técnica ao prédio que era da Sefin, chamado de ‘Casarão Higson”, em maio
passado, e anunciou o início das obras no local.
Segundo
reportagem publicada na Agência Belém, o prédio cedido à Segep, “é mais uma
ação preparatória à Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP30), que
será realizada na capital paraense, em novembro de 2025”.
Ainda
conforme a reportagem, o local vai passar por reformas para abrigar a sede do
Centro de Inovação e Bioeconomia de Belém, tudo com vistas à COP30. A vistoria
do prédio foi realizada em meio à visita de dirigentes da Itaipu Binacional,
que estiveram em Belém, em maio passado, para operacionalizar e assinar
convênios no valor de R$ 40 milhões com a Prefeitura de Belém.
Segundo
a Seurb, as obras devem iniciar ainda neste semestre - que já se encerrou e
devem custar R$ 8 milhões para a reforma do prédio e mais R$ 12 milhões para a
instalação e funcionamento do novo centro, que vai fomentar a bioeconomia e a
economia criativa em Belém. Ainda segundo a Secretaria, os dirigentes da Itaipu
Binacional “ficaram maravilhados com o prédio que eles conheciam somente pelo
edital”.
· O que se diz na UFPA é que o reitor Emmanuel
Tourinho (foto) perdeu a votação sobre a volta às aulas e
ainda deixou o vice-reitor Gilmar Pereira e o Conselho Superior constrangidos.
· A
Adufpa e o DCE, imagine, foram contra a proposta da Reitoria, o que prova que a
cobrança da fatura da greve não teve retorno.
· Erramos:
na vera, a proposta acatada pelos professores das universidades e institutos
federais prevê a reestruturação da carreira, com ganhos de 9% em janeiro de
2025 e 3,5%, em maio de 2026.
· Com o prazo de 18 meses para realização da obra já
esgotado, não mais do que quatro estacas fincadas e o abandono do empreiteiro,
só um "milagre" poderá tirar o Terminal Turístico em Icoaraci do
papel. É obra prioritária da COP30.
· Outro
desafio praticamente intransponível para o evento mundial será ordenar o
avacalhado sistema de transporte de passageiros naquela banda da cidade,
completamente dominado por vans, mototáxis e veículos particulares.
· O mês de julho, que promete temperaturas acima da média
e escassez de chuvas no centro-norte, na fronteira entre Pará, Mato Grosso e
Tocantins, e no centro-oeste, onde fica o Pantanal, promete bandeira
amarela nas contas de luz, que vai ficar 2,6% mais cara.
· O Real teve o pior 1º semestre desde 2020 com dólar
beirando os R$ 5,60, fruto - dizem especialistas -, dos sucessivos ataques do
presidente Lula ao presidente do Banco Central, que, independente, trava a
emissão indiscriminada de dinheiro, como deseja o petista.
· O
desempenho da safra 2023/2024 de algodão, com a colheita de mais de 3,7 milhões
de toneladas, elevou o Brasil ao posto de maior produtor do mundo.
· Acredite:
o País tornou-se também, oficialmente, e pela primeira vez na história, o maior
exportador de algodão do mundo, superando os Estados Unidos.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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