Na próxima semana, os ministros da Primeira Turma do STF analisam se irão aceitar ou descartar a denúncia da PGR sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliará, na próxima semana, se aceita a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra oito pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por participação na suposta trama golpista.
Para isso, estão reservadas três sessões: na manhã e na tarde de terça-feira (25), além de uma extra na manhã de quarta-feira (26) caso seja necessário mais tempo de deliberação.
A expectativa é que os cinco ministros da turma — Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux — consigam concluir, nesta semana, todos os votos para decidir por acatar ou não a denúncia.
Se o caso for descartado, os denunciados ficam livres. Mas se a peça da PGR for aceita, os denunciados então se tornam réus e passam a responder processo judicial.
Dessa forma, seriam marcadas mais sessões para ouvir testemunhas e apresentar provas, dos dois lados.
Após mais deliberação, os ministros precisariam chegar a uma decisão de condenar ou absolver os denunciados.
Em caso de condenação, os magistrados, então, necessitariam debater por quais crimes e com quais penas os citados no caso seriam punidos.
Núcleo
O STF irá analisar primeiro o núcleo 1 da denúncia da PGR, que é tido como o grupo responsável por organizar a tentativa de golpe de Estado.
Além de Bolsonaro, são denunciados nesse núcleo:
· Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
· Walter Braga Netto, general que foi ministro da Defesa e da Casa Civil no governo de Bolsonaro, além de ter sido candidato a vice-presidente em 2022;
· Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-presidente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro;
· Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro;
· Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro;
· Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro;
Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa de Bolsonaro.
Fonte: CNN
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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