Em 60 dias, foram registrados mais de 30 milhões de acessos a sites de apostas ilegais, supostamente bloqueados pelo governo
São Paulo, SP - Nos primeiros dois meses do ano de 2025, mais de 30 milhões de acessos a sites de apostas ilegais, supostamente bloqueadas pelo governo, foram registrados no Brasil.
Apesar de representarem menos de 1% do total de 2 bilhões de acessos ao mercado legal no período, essas plataformas movimentaram cerca de R$ 350 milhões, segundo estimativa do Aposta Legal.
O montante é três vezes superior à bilheteria nacional de Ainda Estou Aqui. O vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional arrecadou cerca de R$ 117 milhões no país.
Os campeões de acessos Ilegais
Entre as bets bloqueadas com mais acessos, o site Flashscore.com.br lidera disparado, com 24,4 milhões acessos no Brasil entre janeiro e fevereiro — número que, sozinho, responde por 80% do total de acessos a plataformas bloqueadas.
Em seguida, aparecem Bingo em Casa (3,2 milhões) e BC.Game (1,4 milhão).
> Os detalhes estão em: apostalegal.com/noticias/bets-ilegais-faturam-350-mi-apesar-de-bloqueios
Buscador ajuda a identificar sites ilegais
Os números de acessos a bets ilegais expõem a complexidade de fiscalizar um mercado digital em constante mutação. Desde 2024 até fevereiro de 2025, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), vinculada ao Ministério da Fazenda, determinou o bloqueio de mais de 10 mil domínios considerados irregulares.
Ainda assim, é comum que, mesmo sendo ilegais, essas plataformas recorram a mecanismos como a mudança de servidores para continuar em operação, driblando os bloqueios impostos pelas autoridades.
Sobre o Aposta Legal
Fundado em 2019, o Aposta Legal é uma plataforma dedicada a fornecer informações confiáveis e imparciais sobre apostas esportivas e cassinos online. Nosso objetivo é promover o jogo responsável e recreativo, oferecendo conteúdo de qualidade para apostadores no Brasil e em outros países.
Foto: Divulgação/Internet
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
ALina Kelian
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