Como nenhuma aliança conquistou
maioria na eleição ao parlamento francês neste domingo, 7, a formação de um
governo provavelmente será difícil, avalia o Commerzbank em relatório. Uma
liderança de esquerda conseguirá implementar apenas algumas de suas promessas,
mas, ainda assim, é esperado que o já elevado déficit do país aumente.
A coalizão Nova Frente Popular, formada há apenas
algumas semanas, ganhou 182 dos 577 assentos, enquanto a frente de centro
liderada por Emanuel Macron se saiu melhor do que o esperado e ainda tem 168
cadeiras. O Reunião Nacional (RN), de extrema direita, ficou com 143 vagas.
"A razão para o resultado surpreendente é o comportamento tático dos
partidos de esquerda e centro. Eles queriam evitar a qualquer custo a vitória
do RN e, portanto, retiraram seus candidatos menos promissores para aumentar as
chances de o candidato remanescente ser eleito", aponta o texto.
Com 59,7%, a participação dos eleitores foi
significativamente maior do que em 2022 (38,1%), o que provavelmente prejudicou
o RN, avaliam os analistas do Commerzbank. "Embora o RN tenha ficado bem
aquém de seu objetivo eleitoral de uma maioria absoluta, aumentou
significativamente seu número de assentos no parlamento (2022: 89 assentos)."
Como nenhum bloco chega perto de alcançar a
maioria (289 assentos), a estabilidade da Nova Frente Popular é questionável. O
primeiro-ministro indicado pelos partidos dependerá "da tolerância do
campo de Macron e talvez até dos Republicanos (LR), que poderiam derrubá-lo a
qualquer momento junto com o RN em uma moção de desconfiança." Este é um
dispositivo da constituição francesa que permite o parlamento questionar o
ocupante do cargo.
O líder do partido França Insubmissa (LFI),
Jean-Luc Mélenchon, é crítico à União Europeia (UE). Do outro lado do espectro
político, o mesmo se aplica ao RN. "Isso provavelmente tornará a
cooperação dentro da UE mais difícil", aponta o Commerzbank.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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