Liderado pelo INPE, evento realizado em Belém é o quarto de cinco encontros regionais que têm como objetivo desenvolver indicadores sobre a realidade local em todo o país.
Belém, PA - Inverter a lógica que hoje cria e gerencia ações e políticas de combate às mudanças climáticas no mundo. Em suma, esse é o objetivo principal da 4ª Oficina Regional do Projeto Monitorar CIEA (Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental e Comissões de Meio Ambiente), que acontece em Belém. Normalmente, decisões relacionadas a esse tema nascem em âmbito internacional e são frutos de encontros entre nações. Por isso, nem sempre chegam como deveriam às cidades e Estados.
“Nossa intenção é fazer com que essas ações e políticas nasçam nas cidades, diante das necessidades locais de cada uma delas e, assim, potencializar os resultados que cada uma pode alcançar. Tecnicamente é o que chamamos de boton up. Ou seja, as ações precisam ir de cima para baixo, potencializando seu aproveitamento”, explica o pesquisador Evaldo Albiach Branco, coordenador do evento e pesquisador do INPE, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
A oficina realizada em Belém é o quarto de cinco encontros que irão mobilizar integrantes das CIEAs de todos os Estados do país, além de outros órgãos ligados ao Meio Ambiente e também de movimentos da sociedade civil organizada. A intenção é criar indicadores que possam traduzir a realidade de cada cidade e tornar as ações e políticas de combate às mudanças climáticas mais assertivas e eficientes.
“Nessas oficinas é traçado um processo participativo de construção de indicadores em duas categorias diferentes. O primeiro garante, às CIEAs de todo o Brasil, a construção de um panorama nacional dos espaços estaduais de controle de políticas públicas. A segunda é, a partir das análises desses territórios, criar estratégias próprias e complementares, mas igualmente fortes e importantes, para conter os riscos climáticos”, explica Branco.
O projeto é coordenado INPE e a co-realização é da Articulação Nacional de Políticas Públicas de Educação Ambiental - ANPPEA, e do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente - DEA-MMA. As ações também contam com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ, e do Ministério do Meio Ambiente - MMA.
"Essas instituições formam uma rede de universidades, órgãos institucionais e entidades da sociedade civil organizada que trabalham para, a partir do ano que vem, iniciar o processo de validação dos indicadores descobertos em cada região. Tudo será reunido numa grande plataforma colaborativa”, detalha o pesquisador.
O projeto Monitorar CIEA faz parte de um programa maior e que atua em todo o Brasil, o Programa Monitorar, do INPE, que se estabelece como um sistema de monitoramento e avaliação de políticas públicas e de projetos ambientais em escala nacional. Por isso os indicadores não começarão do zero, e sim passarão por aperfeiçoamento e enriquecimento de informações a partir da regionalização dos indicadores.
Foto: Divulgação internet
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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