Fapespa e British Council financiam projetos sustentáveis de alunos paraenses
Belém (PA) - Com o objeto de capacitar a próxima geração para compreender, mitigar e adaptar-se às alterações climáticas, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) firmou uma promissora parceria com a instituição britânica British Council.
O programa, Climate Skills - Seeds for Transition, que visa melhorar a educação climática e a empregabilidade na economia verde, especialmente entre comunidades jovens vulneráveis no Brasil, México, Vietnã, Indonésia, Índia e o Reino Unido.
Assim, nesta quarta-feira, 31, as instituições selecionaram projetos de organizações da sociedade civil que serão financiados pelo British Council, por meio dessa parceria.
Plano Estadual da Bioeconomia
A proposta prevê uma colaboração entre o British Council e a Fapespa, que resulta em chamadas para financiar projetos, de organizações da sociedade civil e de pesquisadores de ICTs sediadas no Estado do Pará, alinhados ao plano estadual de bioeconomia do Pará e ao arcabouço de políticas setoriais do Estado em temas de mudanças climáticas.
A parceria procura aproveitar recursos e conhecimentos especializados para enfrentar os desafios climáticos locais e promover o empoderamento dos jovens.
"É um projeto global. Há oportunidades para pessoas de todas as partes do mundo trabalharem e se comunicarem juntas. As possibilidades são enormes para estabelecer uma rede importante na área da bioeconomia. É um projeto, uma ideia para educar e ajudar diferentes partes do mundo, especialmente os jovens. Com parceiros como o HSBC, um banco global que pode ampliar o alcance do projeto, e a Fapespa e creio que esse grupo como parceiros que pode iniciar algo importante na cidade de Belém", explica o diretor Nacional British Council no Brasil, Tom Birtwistle.
Internacionalização
A British Council e a Fapespa reconhecem a importância de investir no desenvolvimento sustentável e o papel da juventude na abordagem dos desafios globais e locais, particularmente no contexto das mudanças climáticas.
Dessa forma, a iniciativa visa fomentar a inovação, a educação e o desenvolvimento sustentável no Pará. Também é parceira o banco internacional HSBC, que atua no intercâmbio prático dos projetos financiados.
Também presente na reunião, a chefe de sustentabilidade corporativa do HSBC no México e na América Latina, Aidee Olmos, destacou a participação na parceria.
"Para nós, é muito importante estarmos aqui porque este é um assunto está no DNA do HSBC. Prosperar em uma economia sustentável é realmente importante. Queremos expandir tudo isso, não apenas com o projeto vencedor, mas em todo o entorno deste projeto. Temos certeza de que eles terão um grande impacto para a população paraense e mundial", explica a Head de Sustentabilidade Corporativa HSBC México e LAM.
Programa voltado para a juventude
Trata-se da chamada "Juventudes na liderança - Soluções locais para enfrentar as mudanças climáticas", como parte do programa Climate Skills Brasil - Sementes para a Transição com a missão de fortalecer a educação climática no Pará. Serão selecionadas, ao longo do programa, até 16 propostas, cada uma com orçamento máximo de R$40 mil.
Os interessados em participar devem ficar atentos para a próxima chamada do programa. Os detalhes podem ser conferidos no site da Fapespa e do British Council Brasil.
"A razão dessa parceria é iniciar projetos com pessoas de Belém, que querem começar seu futuro, sua experiência com a bioeconomia. É um projeto para desenvolver as habilidades que os jovens precisarão para o futuro. Estou muito animado com essa parceria, pois são anos muito importantes para Belém, especialmente com a COP em 2025. Creio que temos uma enorme responsabilidade em ajudar os jovens na cidade. Estou muito otimista sobre o futuro e as possibilidades dessa parceria", avalia Tom Birtwistle.
Sustentabilidade
Fundada em 2007, a Fapespa é a responsável pelo fomento de pesquisa em ciência, tecnologia e inovação no Estado do Pará. Assim, planeja ações de desenvolvimento sustentável, projetos que fazem link entre as ICTs, universidades, instituições de ciência e tecnologia e jovens, principalmente jovens vulneráveis de escolas públicas que sejam das comunidades, preferencialmente ribeirinhos, quilombolas, indígenas, população tradicional, para que eles tenham acesso às pesquisas desenvolvidas nessas universidades e possam compreender de forma essas pesquisas podem ser um diferencial no dia a dia, no seu desenvolvimento do cidadão para um futuro pensado com bioeconomia.
A parceria para o programa, Climate Skills - Seeds for Transition, foi firmada em 2023 já rende frutos, pois os projetos selecionados hoje já poderão dispor dos recursos para iniciar as atividades, em fevereiro. O resultado poderá ser conferido no site www.britishcouncil.org.br, no dia 5 de fevereiro.
"Estamos falando de educação climática, de empregabilidade, de empreendedorismo, empregos verdes, isso tem tudo a ver com o que a gente está discutindo na COP 30. O que estamos discutindo agora e que vamos discutir na COPE. Esse projeto tem um potencial para levar até a COP produtos, que é o que o governador está nos pedindo, nós não queremos simplesmente ser os hospedeiros da COP, nós queremos ser protagonista, oferecer produtos, oferecer soluções para o desenvolvimento sustentável dessa região", destaca o presidente da Fapespa, Marcel Botelho.
"Possibilitar que sejam desenvolvidos projetos em temáticas de mudanças climáticas, visando o empoderamento de jovens para uma amplificação do conhecimento acerca dos efeitos e das estratégias de mitigação das mudanças no clima é uma ação estratégica da Diretoria Científica, pois o conhecimento precisa ser construído com uma base sólida de dados científicos e de como as novas gerações serão aliadas no processo de combate à desinformação" ressalta o diretor Científico da Fappespa, Deyvison Medrado.
Também estiveram presentes ao encontro demais representantes da British Council, British Council: Diana Daste, líder de Engajamento Cultural; Isabel Cecil, gerente Sênior do Programa de Habilidades Climáticas; Raíssa Daher, gerente Sênior de Projetos de Habilidades Climáticas e Alejandra Traslosheros, gerente de Projetos de Habilidades Climáticas. Além dos dirigentes da Fapespa, Deyvison Medrado, diretor Científico e Carina Melo, coordenadora de Ciência e Tecnologia.
(Fotos: Manuela Oliveira/Fapespa)
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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