Produções brasileiras enfrentam escassa distribuição de filmes regionais e o alcance público nas redes sociais pode melhorar o cenário
Belém, PA - Os cinemas nacional e regional possuem um legado histórico na cultura brasileira por retratar fatos e ficções que refletem a realidade do país. Porém, as obras nem sempre alcançam muitas exibições.
Nesse caso, as redes sociais se comportam como aliadas a essas produções, promovendo uma ampla divulgação responsável por despertar o interesse de diferentes públicos, incluindo os jovens, em conhecer filmes antigos e contemporâneos brasileiros.
Por meio da internet, é possível descrever sinopses e temas de longas, divulgar trechos que chamem a atenção do público e informar a importância de acontecimentos históricos na sociedade brasileira.
De acordo com Robson Macedo, professor do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia, Unama, a alta procura por obras nacionais influencia diretamente no mercado de filmes.
“Utilizar a internet para a divulgação de filmes brasileiros estimula a curiosidade dos jovens. E esse interesse resulta em um comportamento no mercado, que deseja atender a alta demanda. Dessa forma, se torna possível aumentar a distribuição de filmes em grandes e pequenas cidades. Conquistar esse espaço é gratificante para quem vive o cinema nacional”, explica o docente e cineasta.
Ainda de acordo com Macedo, o cinema brasileiro possui várias obras que consolidam a competência da produção dos filmes. O especialista afirma que o Brasil tem longas memoráveis, como Tropa de Elite, Cidade de Deus e Central do Brasil, que provam o potencial das produções nacionais.
“O problema de fazer cinema no Brasil é a baixa distribuição, razão do pouco consumo e conhecimento do que está sendo feito pelas produtoras. As mídias digitais possuem papel importante para o incentivo dos jovens e do público em geral”, enfatiza.
Foto: Divulgação
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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