Levantamento global da Mastercard revela principais barreiras para mulheres empreendedoras e reforça a necessidade de inclusão financeira
São Paulo, SP - de março de 2025 /PRNewswire/ -- No Brasil, 80% das mulheres já consideraram abrir ou administrar seu próprio negócio, mas 53% ainda não conseguiram dar o primeiro passo. A principal barreira para esse avanço é a falta de financiamento, apontada por 37% das mulheres como o maior obstáculo para empreender.
Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela Opinium Research, a pedido da Mastercard, conduzida entre 16 de dezembro de 2024 e 3 de janeiro de 2025, com 42.500 entrevistados em 41 países, incluindo 2.000 pessoas no Brasil.
O levantamento faz parte da campanha global "Empowerment for All 2025", lançada pela Mastercard em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, com o objetivo de evidenciar o impacto das empreendedoras na economia e os desafios estruturais que ainda limitam seu crescimento.
Autoestima
Apesar do forte interesse pelo empreendedorismo, o estudo aponta que apenas 58% das mulheres no Brasil se consideram empreendedoras, um percentual próximo ao dos homens (60%). Entre aquelas que desejam iniciar um negócio, os setores mais buscados são:
- Venda online (20%)
- Alimentação e bebidas (18%)
- Cosméticos (18%)
O estudo também revelou que 24% das mulheres acreditam que "não é possível para alguém como elas" abrir um negócio, um número ainda mais preocupante entre as mulheres da Geração Z, onde 33% compartilham dessa percepção.
Outro dado relevante é o crescimento da busca por fontes de renda extra: 68% das mulheres no Brasil possuem um trabalho paralelo ou "bico", um percentual superior à média da América Latina (49%). As principais razões para essa decisão são:
- Ganhar mais dinheiro (70%)
- Criar uma rede de segurança financeira (49%)
- Conquistar independência financeira (42%)
Tecnologia e IA
A pesquisa aponta que 58% das empreendedoras brasileiras já utilizam Inteligência Artificial (IA) em seus negócios, e 71% relatam que a tecnologia trouxe ganhos de tempo e/ou redução de custos. Apesar disso, 47% das mulheres ainda se sentem inseguras quanto à proteção contra fraudes e ataques cibernéticos, um desafio que pode impactar o crescimento de seus negócios.
Foto: Divulgação/Sebrae
Estadão conteúdo
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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