Imunizante será liberado em até 48 horas e distribuído aos Centros Regionais, garantindo início rápido da proteção das gestantes e bebês
Belém, PA - A vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal causador de bronquiolite em bebês, já chegou ao Pará, com envio das primeiras 33.050 doses pelo Ministério da Saúde. O novo imunizante, ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), será destinado a gestantes a partir da 28ª semana de gravidez em todos os municípios do Estado, com foco na redução de casos graves nos primeiros meses de vida dos recém-nascidos.
A coordenadora de imunizações do Estado, Jaíra Ataíde, destaca que a vacinação materna “é a estratégia mais eficaz para proteger os recém-nascidos contra o VSR”, ressaltando que os anticorpos transferidos pela mãe “garantem ao bebê uma proteção imediata, reduzindo significativamente o risco de adoecimento e de internações em UTI Pediátrica”. Ela reforça que, com as doses registradas e em fase de distribuição, as gestantes devem buscar a Unidade Básica de Saúde a partir de 28 semanas.
A chegada do imunizante também reforça o cuidado integral com a saúde infantil. Para a Coordenação Estadual de Saúde da Criança (Cesac/Sespa), representada por Ana Guzzo, a vacinação materna contra o VSR “representa um avanço significativo porque protege o bebê ainda no útero e reduz de forma expressiva o risco de infecções graves que historicamente têm levado a internações e óbitos entre recém-nascidos”.
Ela lembra que a estratégia amplia a prevenção antes do nascimento e fortalece o pré-natal. Ana reforça ainda que a medida se soma às ações de profilaxia adotadas desde 2013 com o Palivizumabe, e explica que, a partir de 2026, o uso do Nirsevimabe, em dose única, ampliará ainda mais a proteção dos bebês, inclusive daqueles que não receberam anticorpos maternos durante a gestação.
Liberação e distribuição no Pará
Após chegar ao Estado, o lote da vacina passa por registro interno e conferência, procedimento que antecede a liberação das doses para distribuição. Em até 48 horas, o imunizante segue aos Centros Regionais de Saúde, que farão o repasse imediato aos municípios, garantindo início oportuno da vacinação e priorizando gestantes na fase final da gravidez.
A inclusão da vacina no calendário do SUS resulta do acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório produtor, que possibilitou a transferência de tecnologia para produção nacional. Na rede privada, o valor pode chegar a R$ 1,5 mil, reforçando a importância da oferta pública e gratuita.
Segundo a secretária de Saúde do Estado, Ivete Gadelha Vaz, a chegada do imunizante simboliza mais um avanço para a proteção materno-infantil. Para ela, “a vacina contra o VSR representa um avanço essencial para a proteção dos nossos bebês e para a saúde materna no Estado”. Ivete destaca que, com a liberação das doses, os municípios poderão iniciar rapidamente a vacinação, fortalecendo as ações de prevenção e contribuindo para a redução de internações por doenças respiratórias graves.
Impacto na saúde infantil
O VSR é responsável por 75% dos casos de bronquiolite e por 40% das pneumonias em crianças menores de dois anos. A proteção conferida pela vacinação materna ocorre imediatamente após o nascimento, com estudos indicando eficácia de 81,8% na prevenção de quadros respiratórios graves nos primeiros três meses de vida.
Como funciona a proteção
Ao receber a vacina, a gestante produz anticorpos que atravessam a placenta e protegem o recém-nascido no período mais crítico da primeira infância. Esse processo reduz:
- Infecções graves;
- Internações hospitalares;
- Necessidade de UTI Pediátrica;
- Complicações respiratórias de curto e longo prazo.
Quem deve se vacinar
A vacinação é indicada para todas as gestantes a partir da 28ª semana, com dose única a cada gestação. O imunizante pode ser administrado simultaneamente com as vacinas de influenza e covid-19, permitindo a atualização da caderneta no mesmo atendimento.
Informações e foto: Agência Pará
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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