Relembre a campanha da Copa de 1994, que consagrou aquela geração
Em 17 de julho de 1994, o Brasil conquistou o tetracampeonato mundial nos Estados Unidos após derrotar a Itália nos pênaltis – o jogo no Estádio Rose Bowl, em Pasadena, teve mais de 94 mil presentes e terminou sem gols nos 90 minutos e na prorrogação. Romário, Branco e Dunga converteram as cobranças, enquanto os italianos desperdiçaram três finalizações, uma delas defendida por Taffarel.
Na oportunidade, ambas as equipes estavam em busca do tetra. O Brasil, até então, ganhara o Mundial em 1958, 1962 e 1970. Depois, chegou ao penta em 2002. Já a Itália tinha sido campeã em 1934, 1938 e 1982. Viria a conquistar o título de novo em 2006.
O grito brasileiro de “campeão” ecoou mundo afora quando o atacante Roberto Baggio chutou a bola por cima do travessão e levou as mãos à cabeça. O Brasil fechava a disputa com 3 a 2 nos pênaltis, para alegria de milhões de torcedores e também do técnico Carlos Alberto Parreira e do seu coordenador-técnico Zagallo.
Uma imagem que teve bastante projeção na época e que ainda permanece viva na memória de muitos é a da comemoração dos integrantes da comissão técnica da Seleção Brasileira, assim que Baggio errou o chute. Eles entraram em campo com os braços erguidos e o massagista Nocaute Jack apareceu na tela dando uma cambalhota.
A CAMPANHA
Na Copa de 1994, o Brasil começou a trilhar o caminho do título vencendo a Rússia por 2 a o, com gols de Romário e Raí, no Estádio Stanford, em São Francisco. No jogo seguinte, mais três pontos: 3 a 0 sobre Camarões, com gols de Romário, Bebeto e Márcio Santos, de novo no Stanford. Para fechar a fase de grupos, empate por 1 a 1 com a Suécia (gol de Romário), no Pontiac Silverdion, em Detroit, Michigan.
Vieram as oitavas de final e o Brasil teve logo de enfrentar os anfitriões, no caso, os Estados Unidos. Foi um jogo bastante equilibrado e a sorte nossa é que tínhamos Romário em grande fase. Foi dele o passe para Bebeto marcar o único gol clássico: 1 a 0: mais uma vez no Stanford. O lance ocorreu após a metade do segundo tempo, quando o Brasil jogava com dez – Leonardo havia sido expulso no final da etapa inicial.
Nas quartas de final, num jogo eletrizante no Cotton Bowl, em Dallas, o Brasil derrotaria a Holanda por 3 a 2. A partida estava empatada até os 36 minutos do segundo tempo, quando Branco cobrou uma falta de longe, com perfeição e selou a vitória. Antes, Romário e Bebeto haviam marcado para a Seleção Brasileira.
Classificada para a semifinal, a Amarelinha teria pela frente a forte equipe da Suécia. Diante de mais de 91 pessoas no Rose Bowl, em Pasadena, Romário foi o autor do único gol da partida, aos 35 minutos do segundo tempo, o que assegurou a presença do Brasil na grande decisão.
A FINAL
O confronto com a Itália numa final remetia muita gente à última partida da Copa de 1970, no México, quando a Seleção Brasileira ganhou o tri com uma goleada sobre os italianos: 4 a 1. Para a Azurra, esse jogo nos Estados Unidos representava a desforra. Mas, durante os 120 minutos, o time europeu criou poucas chances e não as aproveitou.
O Brasil foi mais ousado no ataque e esteve por abrir o placar várias vezes, mas pecou nas finalizações. Até mesmo na prorrogação, a Amarelinha poderia ter liquidado a decisão tal a facilidade com que chegava à área da Itália. Com o 0 a 0 em 120 minutos vieram as cobranças de pênaltis e o tetracampeonato da Seleção Brasileira.
A festa em campo com muito choro, abraços, saltos, beijos e cambalhotas, contagiou a torcida brasileira que acompanhava o feito pela TV. Pelo Brasil todo, multidões saíram às ruas para comemorar. O 17 de julho de 1994 entraria para a história como uma data marcante para o futebol brasileiro e mundial.
Uma consagração para todos os campeões e em especial para Romário, eleito pela Fifa como o melhor daquela Copa do Mundo.
Os jogadores tetracampeões - Taffarel, Jorginho, Aldair, Márcio Santos, Branco, Dunga, Mauro Silva, Mazinho, Zinho, Bebeto, Romário, Zetti, Gilmar, Ricardo Rocha, Ronaldão, Cafu, Leonardo, Raí, Paulo Sérgio, Muller, Ronaldo e Viola.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
ALina Kelian
19 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Rlex Kelian
19 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip commodo.
Roboto Alex
21 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.