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"Boteco Santa Matta" ignora Prefeitura de Belém em dia de Re x Pa, fecha e coloca bloco na rua

Bloco na rua, rua fechada e futebol no Mangueirão remetem ao caos anunciado; denúncia de moradores volta a colocar estabelecimento comercial no olho do furacão, outra vez.

02/02/2024, 07:47 /


omingo tem clássico Remo x Paysandu, mas tem também carnaval na Marambaia. Normal eleger um dia da semana para torcer e se divertir na batida do samba. Entretanto, quem planeja transitar pela avenida Rodolfo Chermont para acessar a avenida Augusto Montenegro pela rua da Marinha rumo ao templo do futebol paraense deve ir colocando as barbas de molho. A Rodolfo Chermont será fechada a partir das 13 horas.

 

No início da tarde deste domingo, no trecho do bairro da Marambaia considerado o “Principado de Belém”, o pagode vai correr solto e invadir o asfalto, em mais uma promoção do concorrido “Boteco Santa Matta”, aquele mesmo estabelecimento que, em dezembro do ano passado, teria se apossado da calçada e rasgado o Código de Posturas, colecionando mais uma possível irregularidade, a exemplo do que acontece com as denúncias de poluição sonora. 

 

Licença de funcionamento

 

Nova denúncia pousa sobre a mesa trabalho da coluna apontando que o famoso boteco não teria licença para funcionar ou qualquer autorização da Prefeitura de Belém para mobilizar seu bloco carnavalesco com direito à interdição da rua, com risco de causar danos à mobilidade justamente em dia de clássico. Não há nada razoável nisso, com, ou sem autorização legal, convenhamos.

 

Velocidade controlada

 

Respeita-se toda a qualquer promoção do estabelecimento comercial, seja dia de carnaval e dia de todos os santos, desde que restrita ao seu metro quadrado. Criar um ambiente de lazer para poucos em detrimento da maioria extrapola os limites da tolerância e deve ser evitado antecipadamente. Em Belém, como se sabe, são tortuosos os caminhos da mobilidade tanto para se chegar ao local de trabalho quanto ao parque de diversão. A Rodolfo Chermont é uma avenida de grande movimento e alimenta o fluxo de veículos na Marambaia, sendo um atalho para o centro e outras áreas da cidade. Nesse caso, cabe à Prefeitura de Belém prevenir para não ter que remediar.

 

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Papo Reto

 

Um ex-vereador da Câmara de Belém foi retirado das cadeiras do Mangueirão no jogo do Flamengo pela Polícia Militar por “passar a mão” em uma moça que lhe atravessou o caminho. A saliência custou uma sonora vaia dos observadores.

 

Veja como são as coincidências: a Bis, do empresário Ronaldo Maiorana, foi quem trouxe o Flamengo para jogar em Belém.  O clube do técnico Tite se hospedou no Radisson Hotel, do irmão Romulo Maiorana (foto).

 

O Flamengo levou 49.112 torcedores ao Mangueirão. No jogo Paysandu x Botafogo, o público foi de 49.777; Paysandu x Amazonas, 49.807; e Brasil x Bolívia, 48.183.

 

Resumo da ópera: os dois maiores públicos do novo Mangueirão são do Paysandu, que superou, fique bem claro, Flamengo e Seleção Brasileira.

 

Feirante amigo da coluna diz o seguinte: o saco de farinha que costuma vender, de 60 quilos, está custando R$ 1,1mil junto ao atravessador, o que o obriga a comercializar o quilo a R$ 20. Vai encarar?

 

que, até agora, o Boulevard da Gastronomia, na Castilhos França, só beneficiou o Point do Açaí e a cervejaria Cabôca.

 

É da lavra do ministro Dias Toffoli, do STF, a decisão que suspendeu o pagamento da multa de R$ 8,5 bilhões imposta à empreiteira Odebrecht decorrente do acordo de leniência firmado no curso da Lava Jato.

 

A decisão ocorre cinco meses depois de o próprio ministro anular todas as provas colhidas após o acordo e das evidências encontradas durante a Operação Spoofing, que descobriu uma organização que invadiu contas de Telegram de autoridades relacionadas da Lava Jato.

 

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor exige em liminar que a indústria use selo da lupa em alimentos, com ordem judicial para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária não autorize novos descumprimentos de prazos para adequação da rotulagem de alimentos e bebidas.

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