o bairro da Marambaia, o chamado
“Principado”, alguns moradores torcem o nariz para um “bom puxado” de
entretenimento situado na confluência da rua Rodolfo Chermont com a rua
Marinha. É lá que reina, absoluto, barulhento e espaçoso o “Boteco Santa
Matta”, para cujos proprietários, segundo denúncias encaminhada à coluna, as
regras estabelecidas pelo Código de Postura de Belém são potoca.
Consta nas redes sociais do
estabelecimento que o samba e o pagode rolam soltos no “Santa Matta”, sob
o slogan “O maior, o melhor e mais bonito boteco da
Marambaia”, sem fazer alusão ao item mais desconfortável para os moradores: o
mais barulhento.
Bondade indecifrável
Durante o dia, um olhar em direção às
instalações não diz nada, diz pouco ou diz quase nada, mas certifica que a
calçada da rua foi engolida pelo negócio na mais perfeita geometria de um
quadrado. Barracas com identidade visual e tudo confirmam a denúncia.
A área ocupada pelo boteco teria sido
cedida pela Prefeitura de Belém em mais um rasgo de bondade, embora o espaço se
encaixasse melhor em uma área de lazer mais democrática, por assim dizer, por
ser contínua na direção da Praça Dom Alberto Ramos, onde ainda é possível
caminhar por entre árvores. Do jeito que está ocupada, porém, o lazer de poucos
acaba sendo o desconforto da maioria, para variar.
Sem regramentos
O que mais incomoda moradores do
Conjunto Médici I e áreas adjacentes é a falta de regramento das rodas de
samba, que funcionam de quarta a domingo, no mais das vezes varando de
madrugada. Até a Marinha do Brasil já teria pedido oficialmente o fechamento da
casa noturna por falta de adequação, mas aí está o “xis” da questão.
Dizem que o “Boteco Santa Matta”
funciona sob proteção política, não se sabe de quem, o que explicaria a
permissividade do funcionamento mesmo com as supostas irregularidades apontadas
por moradores - falta de limite de horário, poluição sonora e ocupação
irregular do espaço público.
É mais quem gosta; e não
A coluna abordou moradores da
vizinhança, um deles do Conjunto Euclides de Figueiredo, que classifica a
situação como “absurda”, mas também esteve no boteco e conferiu a satisfação
dos frequentadores. Só não conseguiu maiores informações sobre o negócio diante
da alegada ausência “dos donos”. De qualquer modo, está aberta a quaisquer
esclarecimentos, lembrando Bezerra da Silva, a quem interessar possa:
“Malandro é malandro e mané é
mané...”
Papo Reto
Aos leitores: a Coluna Olavo Dutra não produz fatos; relata-os. Dia
desses, a página da coluna no Instagram apontou a insatisfação de leitores de
Ananindeua supostamente “ofendidos”.
A informação era sobre as supostas irregularidades ambientais na
construção da orla do município, às quais a Assessoria de Comunicação da
prefeitura não respondeu até hoje.
Fique claro desde já: a Coluna Olavo Dutra não produz fatos: relata-os.
Quanto aos seguidores que dizem ter batido em retirada, acontece. O eleitor vê
o que quer ver, quando quer. Sorry, como diria Hélio Gueiros.
Aliás, Zé Carlos do PV, empregado do governo Lula, se arrepiou com a
opinião do advogado Ives Gandra da Silva Martins sobre o 8/1, publicada na
edição de ontem.
Em atenção à sugestão de um leitor, a coluna informa que as opiniões de
articulistas não representam necessariamente as do editor. O espaço é aberto e
democrático.
Da vereadora professora Sílvia Letícia (foto)sobre a lei
enviada à Câmara pelo prefeito Edmilson Rodrigues concedendo bondades aos
empresários de ônibus: "É uma submissão nunca antes vista, uma espécie de
presente de Natal.
A Polícia Federal deflagrou operação contra invasão e desmatamento de
terras da União nos Estados do Pará e Mato Grosso.
Imagina-se que cerca de 22 mil hectares tenham sido “grilados” e que boa
parte das terras tenham sido desmatadas para criação de gado.
Navio petroleiro tomba no rio Amazonas em um trecho crítico para a
passagem de grandes embarcações nesta época de seca extrema.
Sem previsão de retirada da embarcação, o acidente acaba aquecendo
debates internos no âmbito da exploração de petróleo próximo à foz do Amazonas.
Cesta básica está mais cara em nove capitais em novembro, diz o Dieese.
A cesta mais cara foi encontrada em São Paulo, por R$ 749,28.
No Norte-Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores
valores foram registrados em Aracaju e João Pessoa.
Depois que recebeu ultimato para pagar gorda mensalidade a uma facção
criminosa, sob pena de ver queimado seu patrimônio e morto algum familiar, dono
de loja de materiais de construção instalada próxima à Feira da rua 8 de Maio,
em Icoaraci, fechou inapelavelmente seu estabelecimento e voltou ao seu Estado
de origem, deixando para trás duas dezenas de empregados "órfãos".
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