o longo de mais de dois anos, a Coluna Olavo Dutra, por sua vigorosa equipe profissional, resiliente e determinada manteve cobertura incisiva e exclusiva sobre a denúncia de compra de votos que envolve o senador Beto Faro, do PT, atuando como voz ativa na cobrança por julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Pará, o TER.

O que parecia ser apenas mais uma denúncia abafada nos bastidores da política paraense se transformou em um dos casos de maior repercussão institucional dos últimos anos no Estado - em boa medida graças à atuação constante e minuciosa da nossa equipe.
Enquanto o processo enfrentava sucessivas manobras de protelação, mudanças de relatoria e episódios de evidente desinteresse por parte de alguns setores do Judiciário, a coluna manteve o tema em evidência, revelando o uso de gravações ambientais, o envolvimento da empresa Kapa Capital Facilities, e até mesmo episódios paralelos, como a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta pela empresa investigada, no âmbito da Justiça do Trabalho - considerado por especialistas uma virtual ‘confissão de culpa’.
Em uma das publicações mais contundentes, a coluna destacou que a diferença entre o andamento célere de outros processos, até contra prefeitos, e o engavetamento do Caso de Beto Faro era “o embargo de gaveta”, uma crítica direta ao então juiz relator Rafael Fecury, o segundo relator do caso, que travou o processo até deixar a cadeira de juiz eleitoral.
Nossa gratidão
Cada publicação foi construída com base em documentos oficiais, bastidores do Judiciário e fontes exclusivas - além de um discreto consigliere a sugerir o tamanho de cada passo da jornada para evitar intercorrências, tropeços e riscos. A todos, nossa eterna gratidão e reconhecimento.
Agora, com o julgamento do processo marcado para hoje, 20 de maio, após mais de dois anos de tramitação por inércia e resistência, a atuação da coluna prova modestamente que, mais do que uma simples cobertura, trata-se de um exemplo de como o jornalismo local pode influenciar diretamente o curso da Justiça, cumprindo seu papel democrático de fiscalizar, denunciar e mobilizar a opinião pública.
A história ainda está em curso, agora com mais atenção da mídia, mas uma coisa é certa: sem a Coluna Olavo Dutra, o silêncio sobre o caso Beto Faro talvez jamais tivesse sido rompido.
Entregamos o pacote. Cabe à Justiça abrir.
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Papo Reto
·O cartola paraense Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes (foto), foi submetido a um tratamento cardíaco com cateterismo no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
·Segundo a filha do dirigente Giane Lima, o coronel passou por uma angioplastia com balão em uma das artérias do coração e recebeu um stent em outra coronária.
·O tratamento ocorreu no sábado, 17. A família agradece pelas orações de parentes e amigos. Segundo ela, Nunes está bem.·A UFPA vive um impasse institucional. Embora registre casos isolados de violência no Campus Guamá, é impedida de acionar a Polícia Militar, mas nem sempre conta com a presença da Polícia Federal, nesses casos.
·Um caso recente de agressão a um estudante despertou o debate: ficar de braços cruzados, ou agir a favor da comunidade acadêmica. Em outros Estados, essa barreira já foi quebrada.
·Afinal, segurança é bem de raiz. Cabe ao magnífico reitor Gilmar Pereira, que dá seus primeiros passos na Reitoria com firmeza, decidir e derrubar as barreiras institucionais que isolam a UFPA, mas nem tanto.
·Agora presente em todas as agendas do governador Helder Barbalho, da entrega de diplomas, encontro de pescadores, a reuniões do agro, o deputado estadual Fábio Freitas só pensa em eleição.
·É o que dizem dele nos bastidores da Igreja Universal: quer a vaga de deputado federal deixada pelo forasteiro e "emérito descumpridor de acordos" Vavá Martins. Ambos são do PRB.
·Fonte da igreja, aliás, dá conta de que Freitas ao recorrer à unção de Helder para seguir sonhando com a Câmara Federal, Fábio prometeu se mudar de mala e cuia para o MDB, caso eleito.
·Será que o milagre da multiplicação que elegeu o obscuro Vavá, em 2018, se repetirá? A fonte diz duvidar, tamanho o descrédito dos obreiros em relação a mais um forasteiro que a cúpula Universal plantou no Pará.