Centro médico atingido fica localizado na capital do país, Porto Príncipe
São Paulo, 25 - Ao menos três pessoas morreram, sendo elas
dois jornalistas e um policial, durante o ataque armado da gangue "Viv
ansanm" durante a reabertura do Hospital Universitário Estadual do Haiti
(HUEH), nesta terça-feira, 24. As informações são do Conselho Presidencial de
Transição (CPT) e da Associação Haitiana de Jornalistas.
Os dois repórteres mortos foram identificados como Markenzy Nathoux e Jimmy
Jean. A quantidade de vítimas ainda não foi confirmada, mas periódicos locais
apontam, em balanço preliminar e não oficial, para outros sete jornalistas,
além de mais dois policiais entre os feridos. O ocorrido foi classificado como
"uma cena macabra comparável a terrorismo" pela Associação Haitiana
de Jornalistas.
Os participantes da "Viv ansanm", que já reivindicou a autoria do
atentado, iniciaram os disparos durante o evento de reabertura do hospital,
fechado desde 29 de fevereiro após ter sido atacado por membros da mesma
gangue.
Em vídeo publicado nas redes sociais, eles afirmam que não haviam autorizado a
reabertura do hospital. O governo local retomou o controle da unidade em julho.
Na última semana, membros da "Viv ansanm" também incendiaram o
Hospital Bernard Mevs. Não houve vítimas.
Ambos os centros médicos ficam localizados na capital do país, Porto Príncipe,
que é considerada uma área de alto risco; gangues de rua dominam cerca de 85%
da região e já atacaram o principal aeroporto internacional e as duas maiores
prisões do Haiti, também na capital.
O governo do Haiti publicou uma declaração afirmando que está "respondendo
firmemente ao ataque" desta terça e que o "ato hediondo, que teve
como alvo uma instituição dedicada à saúde e à vida, constitui um ataque
inaceitável aos próprios fundamentos da nossa sociedade".
Essa não é a primeira vez que jornalistas são assassinados no país. Em 2022,
dois repórteres haitianos foram mortos a tiros e seus corpos incendiados
enquanto faziam uma reportagem em um bairro controlado por gangues na capital.
Ataques de gangues levaram o sistema de saúde do Haiti à beira do colapso com
saques, incêndios e destruição de instituições médicas e farmácias na capital.
A crescente violência, além de aumentar o número de pacientes, promoveu uma
escassez de recursos para o tratamento de todos os feridos.
O país enfrenta um cenário de violência constante promovida por gangues
armadas, além da instabilidade política. O novo ataque ocorre em meio à
crescente insegurança em Porto Príncipe, onde no início deste mês pelo menos
207 pessoas praticantes do culto vodu foram assassinadas, segundo a Organização
das Nações Unidas (ONU).
A chegada de uma missão multinacional de apoio à polícia haitiana, liderada
pelo Quênia e apoiada pela ONU e pelos Estados Unidos, não reduziu os crimes de
grupos armados, como numerosos assassinatos, violações, saques e raptos.
Fonte: Estão conteúdo (Com agências internacionais)
Foto: Reprodução CNN
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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