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Egito

Egito condena corte de ajuda em Gaza e acusa Israel de usar fome como arma

Ao mesmo tempo, Estados Unidos aceleram entrega de aproximadamente US$ 4 bilhões em assistência militar para Israel.

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  • 02/03/2025, 12:00
Egito condena corte de ajuda em Gaza e acusa Israel de usar fome como arma

Tel Aviv, ISR - O Egito condenou a decisão israelense de impor um cerco completo à Faixa de Gaza, acusando Israel de usar a "fome como arma". O ministro das Relações Exteriores egípcio, Badr Abdelatty, pediu neste domingo (2) a implementação imediata da próxima fase do cessar-fogo entre Israel e Hamas. O Egito tem sido um dos principais mediadores do acordo.


Israel interrompeu a entrada de todos os bens e suprimentos na Faixa de Gaza e alertou sobre "consequências adicionais", caso o Hamas não aceite uma nova proposta para estender o cessar-fogo. Por sua vez, o Hamas acusou Israel de tentar sabotar o acordo existente e disse que sua decisão de cortar a ajuda foi "extorsão barata, um crime de guerra e um ataque flagrante" à trégua, que se consolidou em janeiro após mais de um ano de negociações. Fonte: Associated Press.


Ajuda bilionária


Ao mesmo tempo, o secretário de estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, disse que assinou uma declaração para acelerar a entrega de aproximadamente US$ 4 bilhões em assistência militar para Israel. "A decisão de reverter o embargo parcial de armas da Administração Biden, que erroneamente impediu o envio de várias armas e munições para Israel, é mais um sinal de que Israel não tem aliado maior na Casa Branca do que o presidente (Donald) Trump", afirmou em nota


A administração Trump, que tomou posse em 20 de janeiro, aprovou quase US$ 12 bilhões em vendas militares estrangeiras para Israel, segundo o comunicado. Na sexta-feira, 28, o governo norte-americano anunciou a aprovação de uma grande venda de munições aos israelenses, de quase US$ 3 bilhões, com uma parte a ser entregue a partir de 2026 e outra em 2028.


Foto: Reuters

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Olavo Dutra

Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.