Plano de ocupação deve ser "interrompida", diz ONU
Tel Aviv, 08 - O Gabinete de Segurança de Israel
aprovou um plano para tomar a Cidade de Gaza, na Faixa de Gaza, segundo o
gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A decisão, tomada na
madrugada desta sexta-feira, 8 (pelo horário local), marca mais uma escalada da
ofensiva de Israel contra o território palestino, lançada em resposta ao ataque
do Hamas no dia 7 de outubro de 2023.
Antes da reunião do Gabinete de Segurança, Netanyahu disse que Israel planejava
retomar o controle de todo o território de Gaza para entregá-lo a forças árabes
amigas opostas ao Hamas. Israel já controla cerca de três quartos do território
devastado.
O plano tem a oposição de militares, que alertam para o risco aos reféns em
poder do Hamas e aos soldados de Israel.
ONU diz que plano de ocupação deve ser "interrompida"
A tomada planejada da Cidade de Gaza por Israel “deve ser imediatamente interrompida”, declarou Volker Türk, chefe de direitos humanos da ONU (Organização Nações Unidas) nesta sexta-feira (8).
“Com base em todas as evidências até o momento, essa nova escalada resultará em deslocamentos forçados ainda mais massivos, mais assassinatos, mais sofrimento insuportável, destruição sem sentido e crimes atrozes”, disse Türk, em um comunicado.
A decisão de Israel de expandir seu exército desafia uma ordem do Tribunal Internacional de Justiça de 2024 para que o país tome “todas as medidas” para impedir o genocídio em Gaza.
“(O plano do governo israelense) contraria a decisão da Corte Internacional de Justiça de que Israel deve pôr fim à sua ocupação o mais rápido possível, à concretização da solução acordada de dois Estados e ao direito dos palestinos à autodeterminação”, disse Türk.
O chefe de direitos humanos pediu que a guerra em Gaza “acabe agora”, permitindo que israelenses e palestinos “vivam lado a lado em paz”.
“Em vez de intensificar esta guerra, o governo israelense deveria concentrar todos os seus esforços em salvar as vidas dos civis de Gaza, permitindo o fluxo total e irrestrito de ajuda humanitária. Os reféns devem ser libertados imediata e incondicionalmente pelos grupos armados palestinos. Os palestinos detidos arbitrariamente por Israel também devem ser libertados imediata e incondicionalmente”, afirmou.
Fonte: Estadão conteúdo/Associated Press.
Foto: Reprodução AFT
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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