Engana-se quem pensa que anomalias registradas nos céus do Estado começaram e se encerram em Colares e Belém com o famoso “Chupa-chupa”; o fenômeno Ovni se eterniza.
Aeronáutica controla casos de avistamento com o uso da "Ficha de controle de tráfego hotel", acessível pela internet/Fotos: Divulgação-Aeronáutica.
o início dos anos 1980, era difícil ficar na rua quando se era criança ou
adolescente. Qualquer objeto luminoso nos céus de Belém - quase todos, de
aviões que pousavam ou decolavam na capital no período noturno - era apontado
como suposta presença do “chupa-chupa”, como ficou popularmente conhecido um
dos mais intrigantes casos de aparição de Ovnis do mundo. Era ver as luzes no
céu e sair correndo para casa.
Para explicar o medo é necessário recorrer à Ilha de Colares, cidade do
nordeste paraense distante cerca de 100 km de Belém. Em 1977, relatos de
moradores da cidade descreveram “corpos luminosos que emitiam raios e deixavam
as vítimas inertes, trêmulas, com a voz presa e outras anomalias”. De acordo
com os relatos, “o bicho sugava o sangue das pessoas enquanto elas dormiam - os
homens, pelo pescoço; e as mulheres, pelos seios”.
O clima de pavor foi tão grande que a Aeronáutica destacou militares do 1º
Comando Aéreo Regional para a cidade, onde executou a famosa “Operação Prato”.
No relatório da missão, os militares chegam a registrar o avistamento de luzes,
mas não há conclusões reais sobre o episódio, estudado ainda hoje por
especialistas de diferentes partes do mundo.
Esse é apenas um dos muitos casos de avistamento de objetos não identificados
nos céus do Brasil que colocam o Pará na liderança do ranking dessas
aparições. De acordo com os relatórios da Aeronáutica, que contabiliza os
casos, o Estado conta com 140 - 16% - dos 934 relatos oficialmente arquivados e
estudados pelo órgão federal.
O auge de aparições no Estado ocorreu em 1978, quando 48 de um total de 63 registros
de objetos voadores não identificados verificados em todo o Brasil foram
contabilizados. Em seguida, no ranking de aparições, está
o Paraná, com 128 - 15% -, e São Paulo, com 126 - 14,% -. Os casos,
antes secretos, são catalogados e analisados pelo Comdabra, o Comando de Defesa
Aeroespacial Brasileiro da Aeronáutica, que reuniu informações até 2006.

Passado o período dos eventos em Colares (foto acima), os anos de
pandemia registraram o maior número de casos nesta década. Entre 2020 e 2023,
foram 85 avistamentos, o que representa 11% do total da série histórica. Desse
total, 82 foram no Pará.
A coleção de documentos se inicia em 1952, quando o tema
dos Ovnis começa a se popularizar e os militares passam a reunir e
investigar relatos. Posteriormente, todos esses papéis passam a fazer parte de
uma coleção única, abastecida a cada ano com novos documentos.
Atualmente, a Aeronáutica informa que qualquer pessoa tenha visto - ou pensa
ter visto - um Ovni pode preencher, na internet, a chamada "ficha de
controle de tráfego hotel" para descrever seu relato e, em seguida,
remeter ao Comando de Operações Espaciais para análise e arquivamento.
O maior número de casos em uma única noite aconteceu em 19 de maio de 1986,
quando pelo menos 21 objetos voadores não identificados foram avistados em
quatro Estados do País. O alto índice de relatos levou a Força
Aérea a enviar caças para interceptar os objetos.
O que torna aquela noite especialmente lendária é que os
objetos não foram detectados apenas pelos radares do controle aéreo, mas também
pelos radares dos caças e, em vários casos, vistos a olho nu pelos próprios
pilotos.
Os arquivos sobre aquela noite mostram que “os objetos alternavam velocidades
supersônicas e subsônicas, variavam de altitude, emitiam luzes de diferentes
cores e podiam efetuar curvas com raios constantes e outras vezes com raios
indefinidos”.
Os arquivos da Aeronáutica mostram, ainda, que Ovnis continuaram a ser vistos
por pilotos nos dias e meses seguintes àquela noite, inclusive nos dias atuais,
deixando claro que há mais mistérios entre o céu e a terra do que nossa vã
filosofia possa imaginar.


· O presidente da Argentina, Javier Milei (foto),
pretende mandar embora do país boa parte dos 900 mil bolivianos, 650 mil
peruanos e quase 300 mil brasileiros que estudam de graça em
universidades públicas.
· Muitos
se formam em medicina, porque não há necessidade da prova de vestibular e
depois retornam aos seus países de origem sem acrescentar qualidade à
saúde do povo argentino.
· Eleição
no Bancrévea Clube, onde só votam conselheiros e demais sócios não podem
fazê-lo, lembra muito o tempo do coronelismo na política brasileira: o comando
fica girando entre marido e mulher.
· O
presidente Evaldo Silva foi substituído pela mulher dele, Mara Santiago e
agora, em eleição pouco divulgada, Evaldo Silva volta ao cargo maior do clube
dos funcionários do Basa.
· A
Agência Nacional de Energia Elétrica abriu a segunda fase da consulta pública
sobre sistemas de armazenamento de energia, que inclui baterias e usinas
hidrelétricas reversíveis.
· A
decisão acontece logo após a Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica anunciar que o Brasil atingiu 50 gigawatts de potência instalada
operacional.
· O
anúncio coloca o País como sexto maior produtor de energia solar do mundo
no ranking liderado pela China (817 GW), seguido por Estados
Unidos (189,7 GW), Alemanha (94,36 GW), Índia (92,12 GW) e Japão (90,4 GW).
· O
governo federal instituiu um grupo de trabalho com o objetivo de prevenir,
minimizar danos e proporcionar apoio a indivíduos e comunidades impactados pelo
jogo compulsivo em apostas virtuais.
· O GT
contará com a participação do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do
Ministério do Esporte e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República.
· A
ideia é evitar que a exploração comercial das apostas de quota fixa leve a
comportamentos crônicos associados ao jogo compulsivo, sobretudo em relação às
camadas sociais mais suscetíveis a sofrer com esse tipo de problemas.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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