arara-azul - ave da família Psittacidae -, reconhecida como mais velha do mundo contava 40 anos, mas, em Belém, “Duda”, tida e havida como “mascote” por todos quantos costumam frequentar o Bosque Rodrigues Alves, à Almirante Barroso, em frente à RBA, morreu 15 anos depois que chegou ao cativeiro.
Na natureza, a espécie chega a
atingir mais de metro de comprimento da ponta do bico à ponta da cauda e ocorre
em diferentes formações vegetais - no Brasil, Paraguai e Bolívia. As maiores
populações são encontradas no Pantanal-Matogrossense.
Profundo pesar silencioso
Talvez em luto profundo, e sem as
carpideiras de sempre, a Prefeitura de Belém segue queda e muda, sem revelar o
fato ao distinto público. O ex-ministro Sepúlveda Pertence teria cunhado a
expressão “o que é bom, revela-se, o que não é...”
Era uma vez uma raridade
Certo é que, há cerca de um mês, quem
procurou por “Duda” se surpreendeu, principalmente as crianças. “Duda” habitava
o Bosque Rodrigues Alves, e vem de uma espécie que integra a lista de animais
em extinção devido ao comércio clandestino e ao desmatamento. Morrer em Belém é
apenas um detalhe.
Morte prematura
O fato foi denunciado pelo ex-diretor
do bosque Cláudio Mercês, que costuma visitar o espaço com a família. No
domingo, Cláudio postou a denúncia em sua conta do Instagram. “Fiquei
profundamente entristecido ao saber que o mascote do bosque, a bela arara-azul
chamada “Duda”, que chegou ainda jovem, em 2010, morreu há um mês. É lamentável
que um animal que normalmente vive de 40 a 50 anos em cativeiro tenha morrido
prematuramente, aos 15 anos”, escreveu.
Revolta silenciosa
Uma revolta silenciosa povoa o
quadrilátero de 150 mil metros quadrados que abriga o Bosque Rodrigues Alves
por conta da morte de “Duda”. A ave, como o peixe-boi, se tornou mascote do
local de visitação pública. A revolta se explica. Um funcionário que pediu para
não ser identificado assegura que “negligenciaram a situação da arara-azul”.
Mais do mesmo
“Duda” não teve morte súbita. Na
verdade, viveu um drama revoltante, o mesmo do qual padece qualquer pessoa que
pede socorro médico nas unidades de saúde de Belém. Adoecido, “Duda” chegou a
ser atendido pela Universidade Federal Rural da Amazônia, a Ufra, quando foi
diagnosticado com pneumonia. Recebeu a atenção da equipe da universidade e
retornou ao bosque para seguir com tratamento à base de antibióticos.
Já no bosque, “Duda” não teria
seguido com o tratamento devido à falta de remédios, garante a fonte. “Se
disserem que compraram, vai ser só para se respaldarem”, critica. “Estão todos
calados; um absurdo. Aqui, tudo está entregue às traças”, reclama.
A morte da arara-azul revela o
estágio da gestão, constatado pelo sucateamento do bosque, tradicionalmente
conhecido por ser um ponto turístico da cidade de Belém. E é isso mesmo: “até
sabão e pano de chão faltam; temos que tirar do nosso bolso para não comprometer
a saúde dos animais. “Os espaços estão com o reboco caindo e as coisas são
feitas na gambiarra”.
Papo Reto
A Secretaria de Segurança Pública e
Defesa Social do Pará apresentou a lista com 80 das 144 cidades estaduais que
há mais de 30 dias não registram crimes violentos letais e intencionais,
aqueles que englobam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.
Os dados apontam que cidades
como Faro, Curuá e Magalhães Barata não registram crimes violentos há mais de
900 dias, ou seja, há mais de dois anos e meio.
Segundo o secretário de Segurança
Pública, Ualame Machado (foto), os indicadores positivos são fruto
de um forte investimento nas ações de segurança - aquisição de equipamentos com
tecnologia de ponta e trabalho da inteligência e integração.
Uma onda de assaltos protagonizada
por marginais travestidos de mototaxistas voltou a assolar Icoaraci e cercanias
nas primeiras horas do dia.
As vítimas preferenciais são
trabalhadores e estudantes, principalmente mulheres, nas paradas de ônibus. Se
tivesse Polícia...
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os EUA e os gigantes da União Europeia, o governo brasileiro vai discutir
projetos estratégicos em ciência e educação com Angola. Sempre na a África.
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Guiana.
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