Custos, logística e receio de protestos afastam executivos da conferência do clima; fóruns sobre sustentabilidade migram para outras cidades.
cada semana, a COP30, que será realizada em novembro em Belém, apresenta novos desafios - e nem sempre boas notícias. Há poucos dias, representantes do setor privado confirmaram que muitos CEOs de grandes empresas não pretendem comparecer pessoalmente, apesar do convite do presidente da conferência, o embaixador André Corrêa do Lago.
O receio de se tornarem alvo de protestos de coletivos ambientais, aliado aos altos custos de hospedagem e restrições de compliance - que vetam estadias em imóveis de pessoas físicas -, levou parte dos executivos a optar por viagens rápidas entre São Paulo e Belém, deixando a permanência prolongada a cargo de profissionais das áreas de sustentabilidade. Outros participarão apenas de encontros prévios sobre clima e investimentos, marcados para São Paulo.
Em carta divulgada no fim de agosto, Corrêa do Lago incentivou o engajamento: “Venham a Belém, tragam e conheçam soluções, colaborem e contribuam”. Ele reconheceu desafios logísticos, mas destacou que este seria o momento de o setor privado “liderar pelo exemplo”.
A participação de CEOs em conferências do clima tem sido irregular. Nas COPs de 2022, no Egito, 2023, nos Emirados Árabes, e 2024, em Azerbaijão, a presença foi modesta, diferente de 2021, na Escócia, quando houve adesão expressiva. Agora, com eventos paralelos ganhando força, cresce a percepção de que discussões relevantes poderão ser “fatiadas” fora do Pará.
Organizadores ligados ao setor privado reconhecem que serão poucos os presidentes de grandes companhias em Belém. A estratégia, portanto, será destacar quem comparecer, tratando-os como representantes informais de seus segmentos e defensores prioritários da agenda climática.
Com essa tendência, São Paulo se consolida como ponto de encontro do empresariado antes da conferência da ONU. Entre 3 e 9 de novembro, por exemplo, a capital paulista sediará fóruns como o Finance Forum - dias 3 a 5 -, o PRI in Person – de 4 a 6 - e o Climate Action Innovation Zone, de 6 a 9. Pela primeira vez desde 2021, esse último não ocorrerá na cidade-sede da COP.
Segundo Marina Cançado, fundadora da Converge Capital e uma das organizadoras do Climate Implementation Zone, o evento paulista busca mostrar “o comprometimento do setor privado com a agenda climática”, inclusive para quem não viajará ao Pará.
A COP30 começa oficialmente em 10 de novembro, em Belém, reunindo delegações de quase 200 países. Para parte do setor privado, entretanto, discussões e oportunidades de articulação parecem ter encontrado endereço alternativo - e menos turbulento - em São Paulo.
•Fontes da coluna avaliam que não há informações concretas, mas apenas especulações, para justificar todo esse suposto apoio político do presidente Lula à candidatura de Celso Sabino (foto), ao Senado.
•A avaliação aponta que o foco do presidente, no momento, é a COP30. Depois, será a governabilidade - não do governo atual, mas do próximo.
•Em São Paulo, Lula lançará ao senado os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet. No Pará, dificilmente Paulo Rocha deixará de ser candidato, já que - também dificilmente -, o PT indicará o vice de Hanna.
•E a pergunta: se Sabino está com Lula, em qual partido aliado estará filiado? Bem, há especulações de que Sabino iria para o PSB.
•A Praça Dom Pedro II, em Belém, será palco hoje e amanhã, do Pop Rua Jud Pará, mutirão de serviços voltado à população em situação de rua.
•A iniciativa integra iniciativa nacional do Judiciário para assegurar acesso a direitos fundamentais com vistas à inclusão social e o fortalecimento da cidadania.
•O ministro da Fazenda de Lula, Fernando Haddad diz que é preciso trabalhar junto ao Congresso Nacional para combater o que chamou de “indústria” dos precatórios.
•“Nós temos que atuar diligentemente para alterar, mudar esse jogo, porque senão nós não vamos trazer paz do ponto de vista da sustentabilidade das finanças públicas”, argumenta.
•O governo da China lançou mão de fundamentos capitalistas para transformar o país na maior potência automotiva global e líder em vendas de veículos elétricos, mas acabou mergulhado num "beco sem saída".
•O país tem hoje 129 montadoras nacionais produzindo mais carros do que o maior mercado automotivo do mundo consegue absorver, já que por lá o que move a indústria a atingir suas metas de produção são as políticas governamentais, e não a demanda do consumidor.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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