Israel não admitiu estar por trás das explosões de pagers e walkie-talkies do Hezbollah
São Paulo, 21 - O ministro da Saúde do
Líbano, Firass Abiad, afirmou neste sábado, 21, que o número de mortos em um
bombardeio aéreo israelense que ocorreu no subúrbio de Beirute na sexta-feira,
20, subiu para 31, incluindo sete mulheres e três crianças.
Firass Abiad disse aos repórteres que 68 pessoas também ficaram feridas, das
quais 15 permanecem no hospital. Este foi o maior ataque de Israel contra
Beirute desde a última guerra entre Israel e a milícia xiita radical libanesa
Hezbollah, em 2006.
O número de mortos inclui Ibrahim Akil, um comandante do Hezbollah que estava
no comando das Forças de elite Radwan, assim como cerca de uma dúzia de membros
do grupo que estavam se reunindo no porão do prédio que foi destruído. O
Exército de Israel afirmou que 11 militantes do Hezbollah foram mortos no
bombardeio.
Ataque
O bombardeio israelense ocorreu a luz do dia, em um bairro densamente povoado
no subúrbio de Beirute, enquanto pessoas voltavam do trabalho e alunos das
escolas. Tropas libanesas isolaram a área, impedindo que as pessoas chegassem
perto do prédio que caiu, enquanto membros da Cruz Vermelha Libanesa retiravam
corpos dos escombros.
O Hezbollah, por sua vez, também lançou ataques contra o sul de Israel. Segundo
o Exército israelense, o Hezbollah disparou cerca de 140 projéteis contra
posições de Israel no norte e muitos mísseis foram interceptados. Grupos de
resgate e de incêndio estavam trabalhando em Israel para extinguir os incêndios
causados pelos ataques do Hezbollah. O grupo libanês apontou que seus foguetes
atingiram sedes de duas divisões militares de Israel no norte e nas Colinas do
Golan.
Explosões de pagers e walkie-talkies
A troca de ataques entre Israel e a milícia xiita radical libanesa ficaram mais
intensos após a explosão de pagers de integrantes do Hezbollah ao redor do
Líbano na terça-feira, 17, em uma ação atribuída a Israel. Doze pessoas
morreram no ataque e milhares ficaram feridas.
Um dia depois de explosões simultâneas de pagers ,walkie-talkies usados pelos
militantes do grupo também explodiram na quarta-feira, 18. Somadas as duas
explosões, o número de mortos chegou a 37 e 3 mil ficaram feridas.
Em um pronunciamento na quinta-feira, 19, o chefe do Hezbollah, Hassan
Nasrallah, afirmou que o grupo irá retaliar contra Israel e não irá parar com
os bombardeios no norte do país vizinho. "O inimigo cruzou todas as
fronteiras e linhas vermelhas e enfrentará uma punição severa e justa."
Nova fase
Israel não admitiu estar por trás das explosões de pagers e walkie-talkies do
Hezbollah, mas o governo israelense sinalizou ao longo da semana que a guerra
está mudando de foco. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse na
quarta-feira que o centro da guerra de Israel está indo em direção ao norte,
referindo-se ao Líbano.
Hezbollah e Israel trocam ataques desde o inicio da guerra entre Tel-Aviv e o
grupo terrorista Hamas no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas
do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1,2 mil pessoas e
sequestraram 250. Após o ataque, o Exército israelense iniciou uma ofensiva em
Gaza, que deixou mais de 40 mil mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza,
que é controlado pelo grupo terrorista Hamas e não diferencia civis de
terroristas./AP
Fonte: Estadão conteúdo
Foto: Reprodução
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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