Calendário 2023, que começaria na próxima segunda-feira, 27, foi adiado para 8 de janeiro de 2024
reitora da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Herdjania Veras de Lima, tomou mais uma decisão estranha para boa parte da comunidade acadêmica: adiou o início deste semestre letivo - o calendário 2023.2, que começaria na próxima segunda-feira, 27 de novembro -, para 8 de janeiro de 2024, alegando questões de organização administrativa. A medida está sendo jocosamente chamada de “recessão”.
É que, na avaliação de alguns técnicos e docentes, os 22 dias de adiamento, de agora, vão exigir um jogo de cintura muito grande para não atropelar os calendários acadêmicos da Universidade em 2024. Um técnico disse à coluna que foi uma decisão “na surdina”, mas acordada por diretores de diversas áreas, hoje devidamente controladas pela reitoria.
Uma das hipóteses levantadas para a decisão
da reitora Herdjania Lima de adiar o calendário acadêmico pode ser a pressão do
Ministério Público Federal, que já recebeu denúncias sobre a ausência de
eleições para os diversos cargos de diretoria de centros e institutos da
Universidade. Nos últimos dois anos, tempo da gestão de Herdjania Lima, os
mandatos terminam e as eleições não acontecem.
A estratégia adotada nesse tempo é de
que a cada mandato encerrado em um centro ou instituto da UFRA, um diretor da
confiança de Herdjania Lima é nomeado pro-tempore, ou seja, o cargo
- pro-tempore -, que deveria ser temporário, quando por algum
motivo o processo eleitoral não foi realizado a tempo do fim do mandato em
questão, está virando permanente em todas as áreas.
“O grande problema é que as
diretorias estratégicas da Ufra, que deveriam ser eleitas pelo voto da
comunidade acadêmica, ou seja, técnicos, docentes e estudantes de cada área
viraram diretorias ‘chapa-branca’, controladas pela reitoria. O pro-tempore virou ad
eternum para beneficiar decisões unilaterais, que nem sempre zelam
pelo bem da comunidade acadêmica”, diz a fonte da coluna.
A situação das diretorias nomeadas
pela reitora por tempo indeterminado, em lugar da realização das eleições
diretas, foi tema de denúncia ao Ministério Público Federal, que deve abrir
procedimento para apurar o caso. Nos bastidores, essa informação da denúncia
pode ter fomentado a decisão da “recessão” de 22 dias, tempo em que é possível
organizar os processos eleitorais para que, a partir da notificação do MPF, a
Reitoria da UFRA arranje uma resposta sobre os pleitos que colocarão nos cargos
de diretores nomes que de fato representem a comunidade acadêmica.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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