Rio de Janeiro, RJ - Pessoas com deficiência intelectual do mundo todo vão se reunir na cidade de San Juan, em Porto Rico, para a disputa da primeira Copa do Mundo de Basquete 3x3 Unificado, que acontece entre os dias 5 e 7 de dezembro. E o Brasil –-sob a responsabilidade das Olimpíadas Especiais Brasil - teve sua vaga confirmada na disputa do naipe masculino em sorteio realizado no dia 4 de setembro.

Serão 25 países divididos em grupos e a seleção nacional está no grupo C ao lado de Burkina Faso, Paraguai e Jordânia. A expectativa é alta pelo desempenho na Copa do Mundo, já que na competição de basquete 3x3 nos Jogos Mundiais de 2023, o Brasil foi medalha de prata.

A equipe brasileira foi definida após um longo processo de disputa. No primeiro final de semana de julho, aconteceram os Jogos Nacionais de Basquete 3x3 entre seis equipes, sendo duas equipes de São Paulo e Rio de Janeiro, uma de Brasília e Rio Grande do Sul (que por sua vez, foram as selecionadas após as competições regionais entre equipes de cada estado). 

Realizada pela Special Olympics International - organização presente em mais de 200 países, voltada para o desenvolvimento de pessoas com deficiência intelectual por meio do esporte – a competição utiliza a metodologia de Esporte Unificado, na qual pessoas com e sem deficiência intelectual jogam juntas, mostrando o verdadeiro potencial da inclusão, ou seja, um dos membros do trio sempre será um atleta sem deficiência intelectual, chamado de atleta-parceiro. 

“A convocação coroa um ano de muitas conquistas para o Basquete 3x3 das Olimpíadas Especiais Brasil, com torneios regionais e nacionais. Além disso, tivemos o Anderson Varejão, grande ídolo da modalidade de quadra, tornando-se nosso embaixador. Por tudo isso, estamos nos preparando para fazer bonito na Copa do Mundo em Porto Rico e contamos com a torcida de todos”, completa Douglas Pereira, presidente das Olimpíadas Especiais Brasil.

Sobre as Olimpíadas Especiais Brasil

Projeto global sem fins lucrativos, a Special Olympics é um movimento mundial centrado no desporto, fundado em 1968 por Eunice Kennedy Shriver – irmã do 35° presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy. Trata-se de uma organização internacional criada para apoiar pessoas com deficiência intelectual a desenvolverem a sua autoconfiança, capacidades de relacionamento interpessoal e sentido de realização por meio do esporte.

Acreditada pela Special Olympics International, as Olimpíadas Especiais Brasil atuam nas seguintes modalidades esportivas: atletismo, águas abertas, basquete, bocha, ciclismo, futebol, natação, handebol, ginástica rítmica, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia e judô; além dos Programas: Atleta Líder, Escolas Unificadas, Atletas Saudáveis, Atletas Jovens, MATP (Programa de Treinamento em Atividade Motora) e Famílias. Tendo o país quase 6 milhões de pessoas com deficiência intelectual, as Olimpíadas Especiais Brasil possuem 44 mil atletas treinando.

Foto: Divulgação/OEB