Documento marcou o encerramento da 4ª reunião do Grupo de Turismo do G20, realizado na capital paraense
Belém, PA - O Ministério do Turismo encerrou neste sábado a 4ª reunião do Grupo de Turismo do G20, realizado durante três dias no Hangar, de onde saíram as propostas que focam principalmente no turismo sustentável. O resultado foi registrado na ‘declaração de Belém”, que será entregue à Cúpula do G20 em novembro, no Rio de Janeiro.
Entre os principais pontos da carta estão os esforços em alinhar os rimos do turismo com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
“O turismo é um setor-chave na economia global, com potencial para promover o desenvolvimento sustentável por meio de práticas responsáveis. Com base no Quadro Estatístico para Medir a Sustentabilidade do Turismo (SF-MST) endossado pela Comissão Estatística da ONU, enfatizamos a importância de produzir dados confiáveis, comparáveis e integrados sobre o impacto econômico, social e ambiental do turismo” diz um dos trechos da carta sobre sustentabilidade.
O ministro Celso Sabino, anfitrião do G20 no Pará por três dias, avaliou ao final do evento a importância de Belém sediar a reunião depois de o presidente Lula ter sancionado, na última quarta-feira, 18, a Lei geral do turismo. “É uma lei que já mostra seus efeitos antes mesmo do evento que tivemos aqui, porque nós tínhamos 44 ministros de turismo do mundo todo, e a maioria não conhecia Belém, e veio agora pela primeira vez. Hoje claramente o Brasil, a Amazônia e Belém estão sob os holofotes do mundo inteiro”, afirmou.
Sabino afirmou que todas as discussões de temas transversais, dados e informações trocada sobre o turismo mundial orientarão os membros do G20 na tomada de decisões para promover o planejamento e a gestão sustentáveis do turismo.
Financiamento
Outro ponto que a “Declaração de Belém” levantar é um apelo por “maior cooperação internacional para dar suporte à medição e ao financiamento de iniciativas de sustentabilidade do turismo”. Além disso, a necessidade de desenvolvimento do chamado capital humano, essencial para a sustentabilidade do setor de turismo.
“Reconhecemos a importância do investimento contínuo no desenvolvimento de habilidades e treinamento profissional, conforme descrito no Relatório do Grupo de Trabalho de Turismo sobre Ações de Qualificação e Treinamento Técnico”, destaca o documento.
Turismo resiliente
Um ponto importante destacado no documento são as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e a “Gestão de Destinos”, consideradas essenciais para uma tendência que praticamente foi o tom da maioria dos discursos dos países: o chamado turismo resiliente, que significa basicamente fomentar projetos de turismo sustentáveis e focados nas comunidades.
Para isso, o investimento nas MPMEs é essencial para gerar empregos locais, promover o desenvolvimento social e de fato ter como resultado a tão falada resiliência econômica do turismo.
A “Declaração de Belém” foi considerada pelos líderes um marco para o turismo global, e foi aprovada por unanimidade pelas delegações, encerrando o encontro que finalizou um ciclo de reuniões técnicas iniciado em fevereiro de 2024 e que teve agendas em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ).
Foto: Uchoa Silva
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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