Belém, PA - A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) e a Casa Balaio realizaram, no dia 27 de maio, em Belém, o 3º Encontro do Capítulo Aberje Amazônia, um evento de profissionais de comunicação corporativa que teve como pauta o posicionamento das organizações na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30, que ocorrerá na capital paraense em novembro deste ano.

Na ocasião, a Aberje divulgou uma carta para comunicadores e apresentou os resultados da “Pesquisa Comunicação e Engajamento Empresarial na COP30”.

A Casa Balaio é um espaço criado pelas agências Alter Conteúdo e Jambo Estratégias em Comunicação para abrigar debates sobre mudanças climáticas, cultura e comunicação. A Aberje é uma organização profissional e científica que tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições.

Coordenado pelo gerente de Relações Institucionais e Internacionais da Aberje, Victor Pereira, o encontro teve como convidados para a roda de conversa os jornalistas Fernando Alves, consultor de Comunicação da Hydro; Nêmora Reche, diretora de Comunicação Corporativa da Syngenta; e Rita Soares, sócia-fundadora da Jambo Estratégias em Comunicação. A mediação ficou com a diretora do Capítulo Aberje Amazônia, e gerente de Comunicação Corporativa da empresa Alubar Global Management, Mônica Alvarez.

Victor Pereira destacou que o Capítulo Aberje Amazônia é uma das representações da Aberje em outros Estados, além da sede em São Paulo. “O capítulo foi fundado em 2023, pensado para o mercado local de comunicação e agora dirigido, particularmente, para a agenda da COP 30”, informou Victor. 

Diretora da multinacional de insumos e tecnologias agrícolas Syngenta, Nêmora Reche disse que o encontro é uma oportunidade para tornar mais visível a agenda de sustentabilidade das organizações antes da COP.

“Nós estamos construindo esse arcabouço de comunicação para dar visibilidade às boas práticas. O real engajamento com as organizações governamentais, para que a gente possa ter um impacto nas políticas públicas, é um desafio grande”, afirmou.

O jornalista Fernando Alves, da mineradora Hydro, disse que os profissionais de comunicação precisam ampliar conhecimentos sobre a COP para informar com eficiência. “A Aberje até lançou como tema ‘Conhecer para comunicar’. E isso se torna cada vez mais forte. Não basta fazer a cobertura de evento, mas conhecer e disseminar as mensagens da sustentabilidade”, afirmou referindo-se a um projeto a Aberje que tem levado comunicadores de outras regiões do País para uma série de imersões pelo Norte do Brasil.

Rita Soares, sócia da Jambo, apontou a parceria institucional entre a Casa Balaio e a Aberje na realização do encontro como um caminho importante na preparação dos profissionais de comunicação para a COP 30. Para Rita, a COP vai deixar um legado para além das obras que estão sendo feitas em Belém.

“Para nós, comunicadores, o legado é de formação, para cobrirmos cada vez com mais com autoridade os temas das mudanças climáticas”, afirmou. 

Mônica Alvarez, diretora do Capítulo Aberje Amazônia, ressaltou como a conexão entre comunicadores do Norte e do eixo Sul e Sudeste, proposta pela Aberje, pode abrir novos canais de formação e conhecimento.

“A Aberje sair do eixo Rio e São Paulo e vir para a Amazônia Legal é muito significativo. Dá uma relevância ao trabalho dos profissionais da região”, disse.

Com foco na COP 30, a Aberje também lançou uma carta com diretrizes para a comunicação de empresas, setor público e sociedade civil antes, durante e depois da conferência de Belém. O documento e a pesquisa podem ser acessados no site https://www.aberje.com.br/

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