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Não deu

Brasil decepciona, Venezuela empata no final e impõe 1º tropeço da 'Era Diniz'

O resultado faz o Brasil perder a liderança da competição para a Argentina, única com 100% de aproveitamento.

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  • 12/10/2023, 23:58
Brasil decepciona, Venezuela empata no final e impõe 1º tropeço da 'Era Diniz'

São Paulo (SP) - A seleção brasileira teve uma atuação decepcionante nesta quinta-feira diante da Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. Jogando na Arena Pantanal, em Cuiabá, os comandados de Fernando Diniz criaram pouco, mostraram desentrosamento e permitiram uma reação venezuelana nos últimos minutos. Gabriel Magalhães, de cabeça, colocou o Brasil em vantagem, mas Bello anotou um golaço e impôs o empate por 1 a 1.


Assim como no duelo anterior, com o Peru, a bola parada teve o potencial de decidir o resultado em favor do Brasil, mas dessa vez a falta de eficácia e a defesa dispersa fizeram com que a seleção saísse de campo com um tropeço diante de uma das equipes mais fracas destas Eliminatórias.


É o primeiro resultado diferente de vitória da seleção sob o comando do técnico Fernando Diniz. O resultado faz o Brasil perder a liderança da competição para a Argentina, única com 100% de aproveitamento. Neymar se esforçou para levar cartão amarelo em mais uma atuação fraca e em total descompasso com Vinicius Júnior, outro craque que pouco mostrou em campo.


A seleção brasileira começou o duelo a todo vapor. Neymar trouxe os holofotes da Arena Pantanal para si, com jogadas plásticas e fome de gol. No entanto, erros de passe complicaram a produtividade ofensiva do Brasil. Na bola parada, o time de Diniz levou mais perigo, mas ficou longe de apresentar o futebol que se esperava da equipe completa, com Vini Jr., Neymar e Rodrygo como grandes estrelas.


Com a Venezuela retrancada, havia necessidade de Arana e Danilo se apresentarem em uma linha mais ofensiva para criar superioridade numérica, fazer triangulações e tirar o conforto da defesa visitante. No entanto, não se viu uma movimentação em consonância com o que o Brasil precisava para balançar as redes


Na volta do intervalo, o Brasil, antes mesmo de apresentar soluções para os problemas detectados na primeira parte, inaugurou o placar aos 5 minutos. Em cobrança de escanteio de Neymar, o zagueiro Gabriel Magalhães subiu de cabeça para balançar a rede do gol defendido por Rafael Romo.


Os venezuelanos continuaram apostando na bola parada, e os brasileiros, no contra-ataque. Soteldo, do Santos, deu outro ritmo para a Venezuela e protagonizou as principais tentativas de ataque pela ponta esquerda.


A insistência dos visitantes fez efeito. A marcação frouxa de Gerson permitiu que Savarino encontrasse Bello na grande área. Ele emendou uma puxeta e fez um golaço para decretar o empate em Cuiabá, aos 40 minutos.


A seleção brasileira volta a jogar na terça-feira, às 21h, diante do Uruguai, no Estádio Centenário de Montevidéu, pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. Já a Venezuela entra em campo mais cedo, às 18h, para medir forças com o Chile, no Monumental de Maturín.


FICHA TÉCNICA:


BRASIL 1 X 1 VENEZUELA


BRASIL - Éderson; Danilo (Yan Couto), Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Casemiro (André), Bruno Guimarães (Gerson) e Neymar; Rodrygo, Vinícius Júnior (Matheus Cunha) e Richarlison (Gabriel Jesus). Técnico: Fernando Diniz.


VENEZUELA - Rafael Romo; Alexander González, Yordan Osorio, Wilker Ángel e Christian Makoun; Yangel Herrera (Cristian Cásseres), Tomás Rincón (Junior Moreno), Samuel Sosa (Eduard Bello) e Darwin Machís (Yeferson Soteldo); Sergio Córdova (Jefferson Savarino) e Salomón Rondón. Técnico: Fernando Batista


GOLS - Gabriel Magalhães, aos 5, e Bello, aos 40 minutos do segundo tempo.


CARTÕES AMARELOS - André, Richarlison, Rincón e Herrera.


ÁRBITRO - Kevin Ortega (PER).


RENDA - R$ 12.746.150,00.


PÚBLICO - 40.020 torcedores.


LOCAL - Arena Pantanal, em Cuiabá (MT).


(Foto: Nelson Almeida/AFP)


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Olavo Dutra

Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.