Novo percurso seria alternativa ao corredor marítimo do Mar Negro
Os Estados Unidos estão conversando com a Turquia, a Ucrânia e os
vizinhos da Ucrânia para aumentar o uso de rotas alternativas de exportação de
grãos ucranianos, após a Rússia ter abandonado o acordo do corredor de grãos do
Mar Negro
O plano apoiado pelos EUA envolve aumentar a capacidade para que a Ucrânia
exporte 4 milhões de toneladas de grãos por mês até outubro pelo rio Danúbio.
Boa parte do grão seria transportada pelo Danúbio para portos próximos na
Romênia, e, depois, enviada para outros destinos. Embora mais lenta e cara, a
rota funcionaria como uma alternativa ao corredor marítimo do Mar Negro
estabelecido no ano passado.
A Rússia abandonou o acordo em julho, fazendo com que os embarques ucranianos
em três portos na região de Odessa fossem interrompidos, e intensificou ataques
no Mar Negro.
O esforço para aumentar a capacidade de exportação da Ucrânia no Danúbio ocorre
em paralelo às tentativas da Turquia e da ONU de persuadir a Rússia a retornar
ao acordo de grãos, disseram autoridades. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan,
que ajudou a intermediar o acordo no ano passado, está sob pressão para
reativar o acordo antes que os grãos ucranianos comecem a se acumular no início
de setembro, disseram diplomatas.
Os EUA estão considerando todas as opções, incluindo soluções militares, para
proteger os navios que tenham como destino ou estejam deixando os portos
ucranianos do Danúbio, disse uma autoridade de Washington, sem dar detalhes
sobre essas opções. "Vamos analisar tudo", disse o funcionário sobre
os esforços para proteger a rota marítima.
Altos funcionários dos EUA discutiram o esforço com líderes da Ucrânia, da
Moldávia e da Romênia, em uma reunião na cidade romena de Galati na
sexta-feira, 11, disse o Departamento de Estado dos EUA. O ministro dos
Transportes da Romênia disse a repórteres que seu país dobraria a capacidade de
exportação de grãos para 4 milhões de toneladas por mês.
Fonte: Estadão conteúdo
Foto: Freepik
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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