Solução para a crise climática e desigualdade na América Latina e Caribe está nos governos subnacionais, diz diretor da CEPAL
Os governos subnacionais, por sua proximidade com a população e pela importante oferta de bens e serviços públicos, terão papel decisivo na construção de sociedades mais igualitárias, inclusivas e resilientes às mudanças climáticas. Essa é a opinião do coordenador da Unidade de Assuntos Fiscais da Divisão de Desenvolvimento Econômico da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), Noel Pérez, em relação ao futuro das economias mundiais diante do desafio dos eventos climáticos extremos e da crise humanitária causada pela desigualdade social.
Participante da XIII Jornadas Ibero-americanas de Financiamento Local (JIFL), realizada em Belém pela Associação Ibero-Americana de Financiamento Local (AIFIL), Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) e Divisão de Gestão Fiscal do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Pérez destacou que os desafios enfrentados pelos governos dos países da América Latina e Caribe precisam ser enfrentados de forma coordenada, para melhor alocação de investimentos e gastos públicos.
Para Noel Pérez, o financiamento subnacional (destinado a Estados e municípios, no caso do Brasil) deve impulsionar o desenvolvimento e reduzir desigualdades sociais. “Some-se a isso a necessidade de se aumentar o espaço fiscal, aumentando o nível de arrecadação tributária e sua progressividade”, disse.
Para Noel Pérez, essa é a fórmula para enfrentamento dos problemas da região, marcada por baixos níveis de crescimento econômico, investimento e produtividade laboral. A CEPAL, destacou Pérez, apoia o evento XIII Jornadas Ibero-americanas de Financiamento Local com a certeza de estar contribuindo para o aprofundamento das discussões que representam a troca de informações entre especialistas em finanças públicas tanto do meio acadêmico quanto de organismos internacionais, do setor público e da sociedade civil.
Entre os temas em debate na mesa-redonda “Fragilidade fiscal e economia verde”, na tarde desta quarta-feira (30), destacaram-se “Tributação sobre o setor mineral e relações intergovernamentais em tempos de transição energética: o caso do Brasil”, e “Impostos sobre a propriedade e gestão ambiental: evidência do imposto sobre a terra rural brasileira”.
Na mesa-redonda “Eficiência e qualidade do gasto”, foram tratados os temas “Incentivos fiscais nacionais e subnacionais para fortalecer a participação laboral feminina. O caso de Argentina” e “Desastres naturais, declarações de emergência e corrupção”.
A XIII Jornadas Ibero-americanas ocorre em Belém, até esta quinta-feira (31), no auditório do Instituto de Ciências Jurídicas (ICJ) da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus do Guamá.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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