Ainda faltam votar os ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia
Brasília, DF - O ministro Luiz Fux abriu divergência na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ao votar para absolver o ex-presidente Jair Bolsonaro na trama golpista. Com isso, o placar do julgamento está em 2 a 1 pela condenação do ex-presidente. Fux ainda vai se manifestar sobre outros réus e ainda faltam votar os ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.
O voto de Fux representou uma reviravolta no entendimento que o ministro vinha adotando até aqui. Embora tenha adotado divergências pontuais em relação às penas aplicadas a envolvido nos atos golpistas do 8 de Janeiro nos últimos meses, até então o magistrado vinha concordando com a condenação dos réus.
“Não se pode aceitar a pretensão acusatória de se imputar ao réu (Bolsonaro) a responsabilidade por crimes cometidos por terceiros no fatídico 8 de janeiro de 2023 como decorrência de discursos e entrevistas ao longo do mandato”, disse Fux.
Ele alegou ainda que culpar Bolsonaro por golpe de estado abriria precedente perigoso para responsabilização de políticos
“Seria precedente muito perigoso a responsabilização penal de agentes políticos com base em alegações genéricas de abuso de suas prerrogativas e de ingerências indevidas nas funções dos outros Poderes.”
Fux afirmou também que os ataques de Bolsonaro feitos a urnas "não configuram tentativa de abolição do estado democrático de direito".
“Ainda que se tenham questionamentos contra a regularidade do sistema de votação ou acusação aos membros de outros poderes, a simples defesa da mudança do sistema de votação não pode ser considerada narrativa subversiva.”
Fux afirma que não há provas de que o Punhal Verde e Amarelo foi apresentado a Bolsonaro.
“As provas apresentadas pela acusação são insuficientes para demonstrar, afastando qualquer dúvida razoável, que essa minuta, em algum momento, chegou a ser apresentada ao réu Jair Bolsonaro, muito menos que tenha contado com a sua anuência.”
O ministro também defendeu a absolvição do ex-comandante da Marinha Almir Garnier por todos os crimes imputados pela Procuradoria-Geral da República.
Foto: Agência Brasil
(Com O Globo)
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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