Moradores do Conjunto Beija-Flor ficam sem abastecimento adequado enquanto prefeitura veta reparos da concessionária
Moradores dizem que decisão da prefeitura, transformada em escândalo administrativo, visa “preservar o asfalto”; água é secundária/Fotos: Divulgação.
o Conjunto Beija-Flor, em Marituba, na Região Metropolitana de Belém, o problema não é apenas a falta de água. Quando ela volta, chega fraca, amarelada e imprópria para consumo - um cenário que nem o filtro doméstico consegue disfarçar. O que transforma o caso em escândalo administrativo é o motivo: a concessionária responsável pelo abastecimento estaria impedida de realizar os reparos necessários por determinação da prefeitura.
Moradores relatam que, desde as primeiras horas do dia, as torneiras secam. O retorno do fornecimento, quando ocorre, vem acompanhado de baixa pressão e coloração suspeita. A origem do problema já foi, inclusive, identificada: ao menos cinco pontos de vazamento na rede do conjunto, mapeados pela própria Águas do Pará, empresa do grupo Aegea, que assumiu o serviço após arrematar a Cosanpa e opera desde outubro passado na RMB.
Segundo a Associação de Moradores do Conjunto Beija-Flor, os trabalhos para corrigir vazamentos e melhorar a qualidade da água chegaram a ser iniciados, mas foram interrompidos por ordem de um servidor da Prefeitura de Marituba, identificado como Geovane Vieira. A informação repassada à Associação é direta: a Águas do Pará estaria “proibida de realizar qualquer serviço no conjunto, incluindo reparos de vazamentos e demais intervenções”.
O motivo alegado é tão prosaico quanto controverso. As ruas do conjunto teriam sido recentemente asfaltadas e, por isso, não estaria autorizada a abertura de cortes ou perfurações no asfalto novo. Além da proibição, a concessionária teria sido informada da necessidade de autorização prévia da prefeitura e do pagamento de taxas para qualquer intervenção.
A presidente da Associação buscou esclarecimentos junto à Secretaria de Obras de Marituba e obteve a confirmação da determinação. Resultado: serviços suspensos e moradores à própria sorte.
Em contato com representantes da Águas do Pará, a Associação foi informada de que, até o momento, Marituba é o único município que adotou esse tipo de postura: impedir reparos na rede de abastecimento de água e ainda exigir taxas para a execução de um serviço essencial. Um precedente que, se normalizado, coloca o asfalto acima da água - e a burocracia acima da saúde pública.
A situação revolta os moradores. “É inadmissível que uma comunidade inteira seja penalizada por decisões burocráticas, disputas de autoridade ou interpretações pessoais de poder”, afirma um deles. Para a população, não se trata de obra supérflua, mas de acesso à água potável, condição básica de dignidade e saúde.

•A Fiepa e o Instituto Euvaldo Lodi lançam hoje o livro “Noções sobre Recursos e Processo de Execução”, do jurista e professor paraense Ophir Cavalcante (foto, in memoriam).
•Publicada originalmente em 1970, a obra busca elucidar dúvidas doutrinárias e jurisprudenciais do Código de Processo Civil instituído em 1973. O lançamento será às 17h, na Casa Sesi.
•Segundo a CNN, a equipe econômica de Lula avalia elevações no imposto de importação para carros e aço, por exemplo, ambos sofrendo com uma “invasão” de produtos chineses.
•Azeite, vinho e café lideram o ranking de alimentos mais fraudados no Brasil em 2025.
•A Embrapa está utilizando inteligência artificial de forma inédita para estudar o comportamento reprodutivo do pirarucu (Arapaima gigas).
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•O doutorando em Antropologia Social Jaime Mora Fernandes Diakara, da etnia Desana, defenderá tese sobre a cosmologia de seu povo e os rituais dos povos do Rio Negro.
•A banca será formada pelos pesquisadores João Paulo Barreto e João Rivelino Barreto (Tukano), Sílvio Barreto (Baré), Justino Rezende (Tuyuka) e Rosilene Fonseca (Pirataouya).
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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