Outro lado: defesa do jogador recorre da pena aplicada, que pede suspensão de dois anos, 24 partidas de suspensão e multa de R$ 200 mil
São Paulo, 24 (AE) - A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) entrou com um recurso nesta quarta-feira, 24, para aumentar a pena de Bruno Henrique. Em 4 de setembro, o atacante do Flamengo foi condenado a 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil por forçar um cartão amarelo contra o Santos, em partida do Brasileirão de 2023, e beneficiar apostadores. A informação foi divulgada primeiramente pelo Ge e confirmada pelo Estadão.
A defesa de Bruno Henrique também recorre da pena aplicada ao jogador, que corria o risco de pegar um gancho de dois anos, além de 24 partidas de suspensão e multa de até R$ 200 mil. Ainda não há data para o julgamento no Pleno do STJD.
Após a condenação, o Flamengo teve acolhido o pedido de efeito suspensivo e Bruno Henrique está livre para atuar até o trânsito em julgado.
Bruno Henrique foi denunciado em agosto pelo STJD após uma investigação da Polícia Federal indicar que o jogador teria forçado um cartão amarelo de forma deliberada durante a partida entre Flamengo e Santos, em novembro de 2023, no Mané Garrincha, válida pelo Campeonato Brasileiro. A conduta teve como objetivo beneficiar apostadores, entre eles seu irmão, Wander Pinto Junior, e sua cunhada, Ludymilla Araújo Lima.
A apuração da PF foi baseada na análise de mensagens trocadas entre Bruno Henrique e Wander, nas quais combinam previamente a infração para obter lucro em plataformas de apostas.
A procuradoria enquadrou o atleta nos seguintes artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD):
- Artigo 243, parágrafo 1º: "atuar deliberadamente de forma prejudicial à equipe que defende", com agravante em caso de vantagem financeira.
- Artigo 243-A, parágrafo único: prevê punição para quem "atua de forma contrária à ética desportiva com o fim de influenciar o resultado de partida".
- Artigo 184: trata da prática de duas ou mais infrações.
- Artigo 191, inciso III: dificultar ou deixar de cumprir regulamentos da competição.
Além da esfera esportiva, Bruno Henrique é réu na Justiça comum. A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) foi aceita parcialmente pela 7ª Vara Criminal de Brasília, e o jogador agora responde criminalmente por fraude em esquema de apostas.
Foto: Divulgação/CRF
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Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
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