Inspetor ocupa o comando da corporação por indicação do prefeito Valter Cassiano, do MDB, desde antes da própria Guarda.
Nas imagens, o chefe da Guarda em uma cama de campanha, o vídeo com ameaças e os documentos/Fotos: Divulgação-Redes Sociais.
Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores de Cametá, presidida pelo vereador Ivan Tavares, do PT, promove sessão a partir das 8 horas de hoje para tentar dar solução a um caso de assédio moral dentro da Guarda Municipal do município que se arrasta desde outubro do ano passado. Os vereadores devem analisar o pedido de afastamento do comandante da Guarda Municipal, Clidenor Barreiros, acusado de perseguição e abuso de poder contra integrantes da corporação.
Um deles é Jeremias Vulcão dos Santos, ex-coordenador operacional da Guarda, que se declara vítima de perseguição e abuso de poder do comandante. “A perseguição foi tanta que chegou um momento em que tive que pedir minha exoneração do cargo por não aguentar mais a pressão psicológica.
A maioria dos guardas vem sofrendo perseguição. O agente Mizael Belém pediu exoneração do cargo por não aguentar a perseguição; o guarda Furtado sofre a mesma perseguição do comandante”, relata Jeremias. Os fatos constam de Boletim de Ocorrência registrado pelo agente na Delegacia de Polícia de Cametá, na tentativa de resguardar seus direitos.
Jeremias relata que às 7h50 de determinada manhã, o comandante Clidenor chegou à base onde a tropa estava de plantão e foi perguntado se havia informações para as equipes, no que respondeu que não. Na troca de turno, o comandante reuniu a equipe, na ausência de Jeremias, e começou proferir palavras de baixo escalão se referindo ao subordinado: “Queria que esse palhaço estivesse aqui. Ele não é confiável, eu não confio nele. Ele não respeita comando”.
Jeremias acentua que esse tipo de conversa, na ausência dele, se enquadra em abuso de poder, constrangimento ilegal, abuso de autoridade e perseguição. Ele solicitou imagens do circuito de segurança para ver as imagens, via requerimento. Depois desse incidente, o servidor decidiu se colocar à disposição da administração, por não aguentar a pressão do comandante e decidiu procurar a Polícia para os procedimentos cabíveis.

De posse do Boletim de Ocorrência e com o depoimento de outros guardas da corporação, Jeremias também encaminhou denúncia ao Ministério Público. “Solicitamos ao Ministério Público que, diante de todas as situações que vêm ocorrendo com os guardas, promova uma rígida investigação e o afastamento do comandante por não ter o mínimo de capacidade técnica e não ser profissional para conduzir o comando”.
Nos relatos ao MP há informações de que o comandante ameaça os guardas municipais, afirmando que faria avaliações negativas e que teria autoridade para demitir agentes que estavam em estágio probatório. A denúncia destaca que as atitudes e ações do comandante criaram um ambiente de trabalho hostil e inseguro para os servidores.
O prefeito de Cametá, Victor Cassiano, do MDB, está no segundo mandato. Ele criou a Guarda Municipal em março de 2022, mas antes de ter um efetivo, já tinha o comandante - Clidenor dos Santos Barreiros, com salário de R$ 8.250,00.
Até 2023, havia o comandante, mas não havia guardas, e o caso foi parar na mesa do promotor da cidade, Dirck Costa de Matos, que abriu procedimento para apurar os fatos.


·O atacante Nícolas, do Paysandu, até que marcou ontem contra o Águia de Marabá, mas a torcida não lhe dá trégua. O problema é “a sombra" do artilheiro bicolor, Benitez (foto).
·É pensamento de muitos magistrados de carreira o fim do quinto constitucional de advogados e Ministério Público nos tribunais de todas as espécies.
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·A advocacia, sempre criativa e muito empresarial - e comercial -, tem nos autos e em todas as instâncias como defender seus interesses.
·A extinção do quinto constitucional aumentaria as vagas para a carreira da magistratura, afastaria a política partidária do Judiciário e extinguiria vícios dos tribunais levados por quem não viveu os rigores de uma preparação para o ingresso e desempenho da judicatura.
·Mesmo totalmente liberto dos indicados de Bolsonaro, o Banco Central reduziu a projeção de crescimento da economia brasileira para 2025 de 2,1% para 1,9%, de acordo com o Relatório de Política Monetária divulgado ontem.
·O fato é fruto do menor crescimento esperado para indústria e serviços, embora parcialmente compensado por uma previsão mais otimista para a agropecuária e produção de petróleo.
·O mercado reduziu - mais uma vez - sua previsão para expansão da economia em 2025; de 1,98% para 1,97%.
·Ano que vem, a projeção para o Produto Interno Bruto - a soma dos bens e serviços produzidos no País - está mantida em 1,6%, de acordo com dados do Boletim Focus do Banco Central.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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