Mudança de última hora renta salvar área de expositores, mas gera insatisfação entre organizações que pagaram valor integral sem garantias.
poucos dias do início da Conferência do Clima da ONU, a COP30, a organização da chamada Zona Verde - espaço destinado a expositores, startups, Ongs e instituições privadas - anunciou uma redução drástica no preço de locação dos estandes, que passou de 1,2 mil dólares para 300 dólares por metro quadrado. O embaixador André Corrêa do Lago não se manifestou abertamente sobre a decisão, que repercutiu mundo afora.

A decisão veio acompanhada de uma prorrogação do prazo de reserva, que antes se encerraria em 26 de setembro de 2025. Agora, as inscrições seguem abertas até poucos dias antes da conferência, numa tentativa de evitar a imagem de um setor esvaziado em pleno evento global que promete ser o maior da história da Amazônia.
A iniciativa, no entanto, repercutiu negativamente entre os primeiros expositores, que garantiram presença na Zona Verde ainda nos valores originais. Até o momento, a organização não informou se o novo preço promocional será estendido às entidades que pagaram antes, o que gerou críticas de desigualdade de tratamento e falta de transparência.
“É uma contradição: quem acreditou primeiro no projeto e se comprometeu com antecedência, agora é penalizado. Essa mudança de última hora fere o princípio da boa-fé e da previsibilidade”, afirmou um representante de uma das instituições participantes, sob condição de anonimato.
A Zona Verde foi apresentada como o espaço da diversidade de vozes, inovação e transformação social dentro da COP30, com o discurso de que “a Green Zone é mais do que um espaço físico - é um convite à transformação”. Contudo, a falta de clareza sobre os critérios de reajuste e as condições de reembolso ameaça desgastar a credibilidade dessa proposta de transparência e equidade.
Algumas organizações que tiveram suas propostas aprovadas meses antes e já iniciaram o processo de reserva, agora se veem diante de um impasse: pagar caro para manter o compromisso firmado ou pressionar por uma revisão de valores que ainda não foi oficialmente reconhecida pela gestão da Green Zone.
Fontes próximas à organização afirmam que a redução dos preços é uma medida de urgência para “evitar espaços vazios e fortalecer a imagem do evento”. Ainda assim, especialistas ouvidos pela Coluna Olavo Dutra avaliam que a estratégia poderia ter sido conduzida de forma mais transparente e planejada, evitando a sensação de improviso em um evento de tamanha dimensão internacional.
A menos de um mês da COP30, a Zona Verde - que deveria simbolizar o engajamento coletivo e colaborativo pela sustentabilidade - enfrenta um desafio de coerência: provar que é possível conciliar discurso e prática mesmo diante de dificuldades logísticas e financeiras.

•Pode-se dizer que, de 2021 a 2024, o modelo de gestão da Secretaria de Saneamento de Edmilson Rodrigues (foto) revelou uma estrutura paralela de poder, em que decisões técnicas foram substituídas por acordos políticos e financeiros em que o maior derrotado - por ser culpado - foi justamente o prefeito.
•Os vencedores do Edital de Cases da Jornada COP+, que reconhece soluções inovadoras e sustentáveis da indústria paraense, foram divulgados pela Fiepa, líder do movimento, na última terça-feira, 21.
•As iniciativas selecionadas ganharão visibilidade na Vitrine de Cases da Indústria Sustentável, e as melhores serão apresentadas no Fórum de Excelência, em novembro, durante a COP30.
•Uma das soluções vencedoras é o projeto “Biogás e Transição Energética na Amazônia”, da Guamá Tratamento de Resíduos, na categoria Energias Renováveis e Eficiência Energética.
•O tema da mala de mão nas voadoras causou comoção no Congresso em Foco. Não pela solidariedade ao passageiro lesado, mas por motivos mais prosaicos: descobriu-se que boa parte dos redatores viaja, há anos, com malas consideravelmente maiores do que as permitidas e, pior, cheias de pendências editoriais.
•Ao saber disso, a Alta Direção do Congresso em Foco, tomada de um zelo cívico e pedagógico, determinou que fosse feita inspeção imediata nas bagagens.
•Encontraram-se dentro delas notas atrasadas, títulos sem graça, pautas mofadas e um ou outro trocadilho indecente. Em sessão sumária, decidiu-se que, doravante, só poderá embarcar nesta redação quem viajar leve: sem medo, sem preguiça e sem lentidão. As malas grandes e, sobretudo, as sem alça, que procurem outro voo.
•Senado retomou a análise do projeto que destina recursos a setores afetados pelo tarifaço dos EUA. A votação das emendas ao projeto foi adiada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, devido à falta de quórum.
•Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou moção de repúdio ao presidente Lula por afirmar que o Congresso "nunca teve tanto baixo nível".
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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