Proposta tem selo de urgência, atropela legislação e atinge até quem não é consumidor de energia elétrica; valor deve saltar de R$ 16 para R$ 61.
rojeto de lei de autoria do Executivo municipal que pousou na Câmara de Vereadores nesta semana e tramita em regime de urgência, institui a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip), prevista em artigo da Constituição Federal.
Pela proposta do prefeito Edmilson Rodrigues, o valor
cobrado do usuário de energia elétrica sofrerá grande reajuste e anualmente
será corrigido com base em determinação da Aneel. O projeto faz referência à
subclasse B4a - mas não explica o fundamental: qual alíquota será utilizada
como base de cálculo. A lei anterior (8.226/03) determinava uma tabela anexa,
mas, no caso em debate, “seria extorquir o consumidor”, conforme avaliação do
vereador Matheus Cavalcante.
Por outro lado, mesmo quem não é usuário de energia
elétrica será onerado abusivamente pela contribuição no IPTU. O cálculo é feito
com base no valor do metro linear do imóvel, sendo cobrado hoje a R$ 16 por
metro, devendo ser elevado para estratosféricos R$ 61 por metro linear da
testado do imóvel, o equivalente a 377%, se for aprovado.
Segundo Matheus Cavalcante, do Podemos, único a se
manifestar sobre o projeto até agora, o fundamento da proposta da Prefeitura de
Belém é a inclusão, a partir da receita da contribuição, do custeio de
financiamento de sistema de monitoramento e segurança para o município de Belém.
Pela proposta, o serviço a ser custeado compreende o
consumo de energia elétrica para iluminação de vias, logradouros e demais bens
públicos, incluindo abrigos de usuários de transporte coletivo, campos de
futebol, quadras poliesportivas e logradouros ou equipamentos de domínio
público, de uso comum e de livre acesso. A contribuição incidirá também na
gestão, fiscalização, operações, manutenção, modernização, ampliação, expansão
e aprimoramento do sistema de iluminação pública; despesas relacionadas aos
serviços de iluminação pública festiva e de eventos públicos, inclusive a
energia consumida.
Será contribuinte o beneficiário direto ou indireto do
serviço que possua ligação regular e privada; titular de domínio útil ou
possuidor de imóvel predial ou territorial que não constitua unidade
consumidora. A base de cálculo da contribuição será o valor da tarifa de
iluminação pública estabelecida pela Agência Reguladora (Aneel).
A base de cálculo da contribuição será aplicada à alíquota
correspondente, isto é, à classe e faixa de consumo prevista para o
contribuinte que possua ligação regular e privada; 15% para o proprietário,
titular do domínio útil ou possuidor de imóvel predial ou territorial e que não
constituam unidade consumidora.
A fatura de consumo será apresentada ao contribuinte na
conta da concessionária de energia elétrica ou no carnê do IPTU. Em caso de
pagamento em atraso, a concessionária estará autorizada a aplicar ao valor da
contribuição os mesmos encargos moratórios previstos na legislação tributária
de Belém.
De maneira inconstitucional, a prefeitura pede o trâmite
em regime de urgência de um projeto que onerará o bolso da população e
precisará pagar ainda mais pelo serviço. Matheus Cavalcante diz que “a sanha
pelo dinheiro do povo é tão grande que o prefeito busca que o aumento seja
cobrado ainda esse ano, desrespeito a Constituição Federal, segundo a qual a
cobrança deve ocorrer apenas no ano subsequente ao aumento do tributo.
Trocando em miúdos: o lixo começa a subir no poste.
· Por meio de carta à Organização dos Estados
Americanos, a Subcomissão Global de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados
dos Estados Unidos pediu informações sobre as alegações de violações dos
direitos humanos no Brasil.
· Embora
não nomine o ministro Alexandre de Moraes (foto), o documento
relata que as violações são “cometidas por autoridades brasileiras em larga
escala”,
· Por
apenas um voto, o Senado aprovou a volta do seguro obrigatório para indenizar
acidentes de trânsito, com novo valor, entre R$ 50 e R$ 60 por ano, sem
diferença entre motos e veículos, para pessoas que venham sofrer acidente.
· Com a
urgência da pauta já configurada, tudo leva crer que a Câmara dos Deputados
aprovará a dispensa de licença ambiental para plantações de eucalipto,
irritando ambientalistas.
· Como
o tema interessa diretamente ao agro, ele tem tudo para desaguar no STF,
judicializado por partidos de esquerda.
· “Ararajuba” é o nome da nova operação da PF e
do ICMBio, Força Nacional e Polícia Militar do Estado para reprimir o garimpo
ilegal no Pará.
· Mais
um dado revelador sobre o aperto geral que afeta a população: em abril, as
retiradas de valores da poupança superaram as aplicações, segundo relatório
divulgado pelo Banco Central.
· Prepare
o bolso: as chuvas no Rio Grande do Sul devem causar alta de preços do arroz,
diz a Fecomércio.
· Banda
larga para 1,4 mil escolas públicas é que o edital do BNDES promete buscar para
"universalizar o acesso à internet", para a inclusão e a
transformação digital no Norte e Nordeste.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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