O compliance tem um papel essencial nos negócios contemporâneos, porque identifica e dimensiona possíveis violações dos marcos legais ou regulatórios.
O neologismo "compliance" - estar em conformidade - refere-se a um conjunto de práticas, normas e procedimentos capaz de assegurar que uma empresa pública ou privada, opere no mercado de forma ética e absolutamente legal, garantindo que seus funcionários trabalhem de acordo com as regras internas e externas, sempre prevenindo irregularidades.
O compliance tem um papel essencial nos negócios contemporâneos, porque identifica e dimensiona possíveis violações dos marcos legais ou regulatórios. Ele previne multas, sanções ou danos à reputação das marcas, reduzindo riscos operacionais, financeiros e, claro, reputacionais.
Além disso, ele promove a cultura da transparência e, como tal, baseia-se na ética e responsabilidade, favorecendo o combate a fraudes, corrupção e conflitos de interesse.
Também fortalece a estrutura de gestão, ajudando que decisões sejam tomadas com base em normas e melhores práticas. O compliance também turbina a confiança de acionistas, investidores e parceiros.
Empresas que possuem sólidos programas de compliance são vistas como mais confiáveis, por atraírem mais investimentos e clientes.
Outro fator primordial dessa notável ferramenta é que ela facilita as negociações internacionais, especialmente em mercados com rigorosas exigências regulatórias.
Na prevenção de crimes e irregularidades, o compliance estabelece mecanismos para detectar e reportar atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro e assédio, tão corriqueiros na atualidade.
No âmbito da sustentabilidade e da responsabilidade social, o compliance ajusta as operações da empresa a padrões ESG (Environmental, Social, and Governance), melhorando a sua imagem perante a sociedade.
Investir em programas eficientes de compliance torna qualquer empresa mais resiliente e competitiva no mundo globalizado. Tem razão o auditor Genivaldo Pires ao mencionar que "o compliance é um novo método de se fazer ou é um novo nome para se dar àquilo que se pratica em empreendimentos sérios e focados na responsabilidades e no fazer direito". Verdade!
Todos sabem que a operação Lava Jato - conduzida pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal -, acabou catalisando a adoção de práticas de compliance no Brasil. Não apenas grandes corporações precisaram reinventar condutas, pela necessidade de melhorar a governança, que passou a ser uma condição "sine qua non" para a longevidade dos negócios.
Trata-se de uma tendência, quem não surfar nessa "onda" acabará afogado na própria ignorância.
Foto: Divulgação
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* José Croelhas é economista, consultor, escritor e palestrante.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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