Documento cita falhas de organização, risco à segurança e problemas de transparência na Conferência do Clima.
Falta de reação imediata da segurança na tentativa de invasão da Blue Zone, segunda-feira, acendeu o alerta; governo brasileiro reage/Fotos: Divulgação

Organização das Nações Unidas encaminhou, na madrugada desta quinta-feira, uma reclamação formal ao governo brasileiro sobre a condução operacional da COP30, em Belém. O documento, enviado pelo secretariado da UNFCCC, reúne dez apontamentos críticos, variando de descoordenação logística a riscos à integridade de delegações, passando por episódios de acesso irregular à Blue Zone.
Segundo fontes em Brasília, tratou-se de uma comunicação “dura, incomum e de alto nível”, enviada após a escalada de relatos que chegaram ao sistema ONU desde o início da conferência. A nota cita diretamente o Ministério do Meio Ambiente, o Itamaraty e o GSI, responsáveis pela coordenação geral.
Entre os episódios que motivaram a reclamação está a invasão da área de credenciamento restrito, ocorrida anteontem, quando profissionais de saúde e grupos indígenas romperam o bloqueio e circularam livremente entre estandes oficiais. O sistema de segurança não conseguiu reagir de imediato - e, segundo a ONU, a falha “comprometeu padrões internacionais de controle”.
O documento lista também atrasos de transporte oficial, mudanças improvisadas de fluxo entre setores da conferência, falhas na tradução simultânea e descontinuidade em serviços essenciais - inclusive fornecimento de água e internet para delegações.
A ONU registra ainda “preços anormais” em hospedagens e alimentação, efeito indireto do já conhecido contrato federal com a OEIA, que tem sido alvo de críticas internas e externas.
Outro ponto sensível é a ausência de dados consolidados sobre credenciamento e acesso. A ONU afirma que solicitou três vezes números atualizados de delegações e profissionais autorizados e recebeu respostas contraditórias. A queixa cita uma “gestão paralela de credenciais”, operada por fora dos canais oficiais.
No Palácio do Planalto, o envio da reclamação caiu mal. Integrantes do governo avaliam que a ONU “ampliou” episódios pontuais e ignorou avanços na infraestrutura da cidade. Ainda assim, interlocutores admitem que a pressão poderá resultar em intervenção direta da UNFCCC em alguns procedimentos operacionais já nos próximos dias.
O episódio insólito remete à noção de que, se a COP é vitrine mundial, alguém esqueceu de limpar o vidro.

•Sabe-se agora: na abertura da Cúpula do Clima, a segurança teve problemas em identificar um prosaico ouriço de castanha-sapucaia usado como peça de decoração do espaço.
•s seguranças usaram vários equipamentos eletrônicos na tentativa de saber o que era o objeto, que parecia ser uma bomba...
•Só muito tempo depois liberam o ouriço, mas o decorador foi conduzido sob escolta até a área de gastronomia.
•Como palestrante da COP30, o ministro Sílvio Costa Filho (foto), do Ministério de Portos e Aeroportos, anunciou compromissos de sustentabilidade entre países da América do Sul, integrando portos e aeroportos numa visão estratégica para o desenvolvimento da região,
•O projeto prevê investimentos de R$ 53 bilhões para interligar os modais ferroviário, hidroviário e aeroviário, com 15 novos aeroportos ou requalificados.
•A promessa incluiu a conclusão da Hidrovia do Tocantins e a ampliação dos atuais 12 mil quilômetros de vias navegáveis para cerca 40 mil, reduzindo os custos de transporte em até 40%.
•O ministro valorizou os investimentos de mais de R$ 1 bilhão no Porto do Outeiro, que beneficia o turismo internacional recebendo grandes transatlânticos.
•O novo Terminal Hidroviário da avenida Tamandaré, construído com recursos do BNDES, tem tudo para se transformar em polo de lazer.
•O espaço oferece travessias para Barcarena de meia em meia hora, Cotijuba, duas vezes ao dia, é totalmente climatizado.
•No andar superior funciona um restaurante bem montado e espaçoso, e sobre ele um mirante com vista privilegiada para a Baía do Guajará.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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