Brasília, DF - Cerca de 45% dos adolescentes brasileiros não possuem conhecimentos em educação financeira ou estão abaixo do nível de aprendizado considerado adequado, conforme revelam os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). A avaliação, uma das mais reconhecidas internacionalmente na medição da qualidade da educação básica, destacou uma preocupante deficiência entre os jovens brasileiros.

Os dados foram divulgados pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e colocam o Brasil na 18ª posição entre os 20 países que participaram da avaliação. O desempenho brasileiro foi semelhante ao do Peru, Costa Rica e Arábia Saudita. Em média, os países membros da OCDE têm 17,9% dos estudantes dessa idade com desempenho abaixo do esperado.

“Nesse patamar, os jovens conseguem, na melhor das hipóteses, reconhecer a diferença entre necessidade e desejo de adquirir/consumir algo e tomar decisões simples sobre gastos diários”, explica Luciano Bravo, o Mentor do Crédito Internacional.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016-2023 (PNAD), cerca de 8,8 milhões de jovens de 18 a 29 anos não concluíram o ensino médio e não frequentam nenhuma instituição de educação básica e 66 milhões dos brasileiros não têm ensino médio completo. 

Para o CEO da Inteligência Comercial, a falta de conhecimentos financeiros básicos limita o acesso dos brasileiros a oportunidades cruciais. “Os investidores, que são a força motriz do Brasil, dificilmente sabem sobre o crédito internacional. Apenas ter ideia de alguns conceitos como juros compostos, interpretação de faturas de cartão de crédito e gestão de investimentos é essencial para entender um pouco sobre as finanças globais”, explica Luciano. 

A educação financeira capacita os indivíduos a tomarem decisões econômicas mais informadas, mas também abre portas para oportunidades de financiamento internacional. A pesquisa“Pulso 2023” da Ipsos, revela que 61% dos brasileiros não conseguem guardar dinheiro para investimento ou poupança, enquanto 34% conseguem fazer uma reserva. 

“Um conhecimento sólido pode transformar vidas, permitindo que os jovens cresçam economicamente e contribuam para o desenvolvimento sustentável do país”, explica o Mentor. 

Dados de um estudo realizado pelo banco UBSO revelam que o Brasil possui cerca de 413 mil milionários. O número equivale a 0,21% da população brasileira, já os Estados Unidos, que possuem pouco mais de 100 milhões de habitantes do que o Brasil, ocupa o primeiro lugar no ranking, com 22,7 milhões de milionários e uma participação de 38,2% do total global de riscos (59,4 milhões de milionários em todo o mundo).

“O verdadeiro problema é que o Brasil é um país com muitos mais habitantes do que a maioria desses do ranking, mas não possui mais pessoas ricas do que nenhum deles. Parece que o empresário tem muito mais dificuldades no Brasil para crescer, como o acesso à educação”, explica Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial e Mentor de Crédito Internacional.  

A transformação através da educação é fundamental para que os brasileiros possam fazer escolhas financeiras mais inteligentes, como o crédito Internacional, que movimenta milhões de dólares por ano.

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