Professor do Instituto de Engenharia e Geociências embarcará para o extremo terrestre no dia 16 de outubro
Santarém, PA - A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) participará da próxima Operação Antártica, por meio da atuação do professor Lucas Vaz Peres, meteorologista e pesquisador do Instituto de Engenharia e Geociências (IEG), ligado ao Curso de Ciências Atmosféricas. O docente embarca em 16 de outubro para a Estação Antártica Comandante Ferraz, onde permanecerá até 17 de novembro, integrando o Projeto Imantar, que realiza estudos sobre medições atmosféricas.
A Operação Antártica é parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), coordenado pela Marinha do Brasil e apoiado pela Força Aérea, ocorrendo principalmente durante o verão antártico (outubro a março). O programa dá suporte a projetos científicos aprovados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e busca ampliar o conhecimento sobre fenômenos que ocorrem no continente gelado, com impactos globais e, em especial, sobre o território brasileiro.
Antes da viagem, o professor Lucas participou de um treinamento pré-antártico de dez dias na Ilha da Marambaia (RJ), no mês de agosto, onde recebeu instruções sobre o funcionamento da estação e noções sobre as condições ambientais encontradas na região.
Segundo o pesquisador, a presença brasileira na Antártica fortalece a posição do país na produção de dados atmosféricos. “Isso posiciona o Brasil com as mesmas medidas desde a Amazônia até a Antártica. O país se torna um líder sul-americano em medidas de média e alta atmosfera, considerando que já realizamos pesquisas na Fazenda Experimental da Ufopa, no Observatório Atmosférico da Amazônia, e também na Estação Antártica Comandante Ferraz”, destacou.
O professor também ressaltou a relevância acadêmica dessa iniciativa, podendo abrir portas para que alunos da Ufopa, no futuro, também possam se envolver nesses projetos e participar dessas missões científicas. Para ele, a parceria entre Amazônia e Antártica é estratégica para os estudos do clima: “Que a Ufopa possa se destacar com pesquisas não só na Amazônia, mas também na Antártica, já que a atmosfera não possui barreiras. O que acontece aqui pode interferir lá, e o que acontece lá pode interferir aqui. As medidas contribuem para conhecermos melhor essas conexões”, explicou Peres.
Foto: Divulgação
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
ALina Kelian
19 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Rlex Kelian
19 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip commodo.
Roboto Alex
21 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.