O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tentou projetar uma mensagem
de união nacional durante pronunciamento à nação no Salão Oval da Casa
Branca na noite deste domingo, 14. No discurso, Biden voltou a condenar o
ataque contra o ex-presidente americano Donald Trump em comício na
Pensilvânia ontem.
O democrata repetiu boa parte das informações que já havia apresentado
mais cedo. Lembrou que as investigações estão em andamento e que as
motivações do autor do atentado, Thomas Matthew Crooks, ainda são
desconhecidas. "Não sabemos se ele teve ajuda ou apoio, nem se ele
comunicou com alguém. Profissionais da lei estão investigando essas
questões", disse.
Biden reiterou que conversou com Trump por no sábado (13) e se disse
"grato" pelo fato de o republicano estar bem. Para ele, as divergências
em um campanha eleitoral tão importante são "inevitáveis", mas a
política "não deve ser um campo de batalha" O democrata argumentou
ainda que a violência jamais será a resposta para as discordâncias e não
deve ser normalizadas. "Resolvemos nossas divergências nas urnas, não
com armas", afirmou.
O presidente acrescentou que, nos próximos dias, pretende voltar a expor
o contraste entre sua agenda e a do rival, enquanto os republicanos
realizam a Convenção Nacional em Milwaukee, no Wisconsin. "Continuarei
defendendo democracia, Constituição e Estado de Direito", destacou.
Fonte: Estadão conteúdo
Foto: Reprodução/Instagram