Dos dois protagonistas mais agudos da manifestação de quase cinco dias, um estava armado com uma baladeira, o outro, com a cara e a coragem.
Manifestação contra reajuste pariu, em meio a bombas e tiro e medo, personagens imponderáveis, um deles, “herói” no hip-hop/Fotos: Divulgação.
protesto contra o aumento das tarifas das passagens de transporte fluvial para a Ilha para o Marajó, que começou de forma de importação no domingo, 16, promovido pelos moradores de Salvaterra e municípios vizinhos, ficou muito tenso e descambou para o enfrentamento quando o governo do Estado invejou a tropa de choque da Polícia Militar para a cidade.
Na quarta, 19, e quinta-feira, 20, com tanta polícia, a população se revoltou e interditou a via de acesso ao Porto Camará, com trincheiras, paus, lenhas de árvores e fogueiras, ante às bombas de efeito moral da PM.
Durante o episódio, duas pessoas, moradores de Salvaterra, chamaram atenção: um, ainda não identificado, usaram uma baladeira prosaica tentando acertar os escudos dos policiais; e o outro se tornou o herói das comunidades. Conhecido como “Beleléu”, o morador, sozinho – descamisado e sem proteção alguma -, caminhou em meio à fumaça das bombas e das barricadas, na direção aos policiais, e foi negociado com eles.
Voltou com uma máscara antigás, dada pelos policiais, e com a promessa de que os PMs não iriam mais lançar bombas sobre os manifestantes. O feito dos dois e a população resiliente de Salvaterra já mereceu música, que já está sendo ouvida nas redes sociais.
Detalhe: a letra da música é de Ray Alves, analista de sistemas e percussionista da Escola de Música da UFPA. A melodia e a composição musical foram criadas por inteligência artificial. "Meu objetivo foi unir criatividade humana com tecnologia", disse Ray à Coluna Olavo Dutra.
A Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos de Transporte afirma que o reajuste nas tarifas entre Belém e Marajó é de responsabilidade da empresa que opera na região e não é determinada pelo governo do Estado. A operadora Henvil suspendeu o aumento da tarifa na quinta-feira, 20, e informou também que um grupo de trabalho discutirá, nesta segunda-feira, 24, o escalonamento da nova tarifa.
Em outras palavras: o aumento não será cancelado, mas fatiado.

·Alex Carvalho (foto) e José Maria Mendonça, caps do Sistema Fiepa, assinam manifestação encaminhada ao presidente, Davi Alcolumbre e ao presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, Marcos Rogério, manifestando apoio à indicação de José Fernando Gomes Júnior para a diretoria da Agência Nacional de Mineração.
·O documento destaca a importância do papel do Pará na economia nacional baseada na indústria minerária e na trajetória de José Fernando no setor.
·Da série "se a inveja matasse": em Minas, o governo botou em ação uma força integrada de combate ao crime organizado e não dá trégua na luta para desarticular essas organizações criminosas em todo o Estado.
·A nova campanha de vacinação contra a gripe começa no dia 7 de abril, com meta de imunizar 90% dos chamados grupos prioritários, que incluem crianças de seis meses a menores de seis anos, idosos, gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas, pessoas com deficiência, profissionais de saúde e professores.
·Como já estava "escrito nas estrelas", o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou ontem em mais 1 ponto (agora 14,25%) percentual os juros no País, maior patamar para a taxa básica desde agosto de 2016.
·A oposição, com justíssima razão, faz barulho: quer saber dos líderes do governo por quê a nova diretoria do Banco Central - agora indicada por Lula -, desenvolveu a mesma metodologia usada nos tempos em que o comitê era composto por técnicos indicados por Bolsonaro.
·Silêncios, parlamentares governamentais sabem, no fundo, que tudo não passa de culpa do próprio governo e sua despesa desenfreada e sem planejamento, mas festejada pelos políticos.
• Já está na rua o edital de R$ 150 milhões do governo para recuperar áreas degradadas em assentamentos amazônicos.
·As entidades têm até dia 21 de junho para apresentar propostas de projetos de recuperação dessas áreas e fortalecer a agricultura familiar na região.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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