té o governador do Pará, aprovado nas pesquisas entre postes da concessionária de energia elétrica com índices nos píncaros da glória, sabe que o ex-governador Almir Gabriel merecia mais. Contudo, os mortos, segundo a noção geral, não falam, mas Almir, vivo fosse, o faria - e agradeceria.

Senhoras e senhores, em tempo de pindaíba noticiosa,
a Coluna Olavo Dutra tem o dever de reconhecer o
reconhecimento do governador do Estado, Helder Barbalho, de homenagear Almir
Gabriel ao dar o nome dele ao viaduto inaugurado na última terça-feira na
BR-316 com a Alça Viária, uma das obras do Dr. Gabriel. Se não é um sinal,
parece ser.
Andar da carruagem
Como, até a COP30, o governo do Pará haverá de inaugurar
tantas obras quantas jamais a distinta população de Belém imaginaria, a coluna
ousa pensar, cá com seus botões - e com chances de errar -, que o próximo
homenageado por Helder deve ser o arquiteto Paulo Chaves, espécie de alter ego
das grandezas do ex-governador, nas bastassem as dele.
Amigo da coluna de longa data - um dos que vieram “das
barrancas do Tapajós”, no dizer e Douglas (Parintins) Dinelly -, o jornalista,
publicitário e professor Guarany Jr. replicou informação da Agência Pará que
ninguém anotou e que transcrevemos a seguir, sob o título “Estado agiliza tráfego no coração da Grande Belém com
novo viaduto da Alça Viária: novo equipamento reduz o tempo de viagem e
facilita o trajeto de quem sai e chega a Belém”:
Coração natalino
Nesta véspera de Natal, 24, o governador Helder Barbalho
entregou o viaduto da Alça Viária com a BR-316, em Marituba, uma das grandes
obras de mobilidade urbana que preparam a capital paraense, Belém, para a
COP30. São 720 metros de extensão que agilizam o tráfego no coração da Grande
Belém.
O viaduto foi construído pelo Núcleo de Gerenciamento de
Transporte Metropolitano e reduz o tempo de viagem para quem precisa acessar a
Alça Viária, saindo ou chegando à capital paraense. O que antes era feito em 17
minutos, agora cai para seis minutos.
Morador
de Marituba, Luciano Leopoldino destacou: “esse viaduto vai muito além de uma
estrutura; ele faz com que a mobilidade melhore na ida e na vinda, facilitando
e melhorando a vida da população de Marituba, Benevides, Santa Izabel,
Castanhal, integrando e possibilitando a troca de mercadorias que fomenta a
economia do Pará”, disse Luciano.
Homenagem a Gabriel
“Gostaria
de dar o nome ‘Almir Gabriel’ a este viaduto. Se não fosse por ele, a Alça
Viária não existiria e não íamos ter o viaduto”, destacou o governador, que
caminhou por todo percurso do viaduto com o estudante autista Tarso Gabriel
Silva, de 13 anos, um convidado especial.
Além
do governador, participaram da cerimônia a primeira-dama Daniela Barbalho; a
vice-governadora Hana Tuma; a prefeita de Marituba, Patrícia Alencar; o
presidente da Assembleia Legislativa, Francisco Melo, mais conhecido como o
Chicão; o ministro das Cidades, Jader Filho; o secretário de Infraestrutura e
Transportes é titular do NGTM, Adler Silveira, autoridades locais e a população
de Marituba.
“Marituba
tem esta obra graças ao convênio com o governo do Estado. É um marco histórico
não só para Marituba: vai beneficiar milhares de pessoas todos os dias. Isso é
o compromisso com a população, com a mobilidade, com o trânsito”, afirmou a
prefeita de Marituba, Patrícia Alencar. Na ocasião, ela presenteou o governador
e a vice-governadora com uma muda da planta, Umaris, que dá nome ao município.
A obra durou um ano e foi entregue antes mesmo do prazo previsto para a
conclusão, que era para março de 2025. O investimento do governo do Estado foi
de R$ 20 milhões.
A
nova estrutura possibilita ao condutor que vier da Alça Viária seguir direto
para Belém, sem necessitar fazer o retorno; ao mesmo tempo, que permite também
que os condutores vindos de Marituba o acessem para seguir viagem pela Alça
Viária.
Para
o Departamento de Trânsito do Pará (Detran), o viaduto é eficaz para a
mobilidade e também para a segurança de todos. “Antes precisava fazer o retorno
no km 10, e agora será possível pelo viaduto, reduzir o tempo desse trajeto”,
afirmou o agente Ivan Feitosa
Mobilidade urbana
A
vice-governadora Hana Ghassan chamou a atenção para a modernização do tráfego.
“Estamos falando de um conjunto de obras de mobilidade urbana, que ajudam
famílias a ir e vir mais rápido. Estamos entregando esse viaduto, o BRT
Metropolitano, e avenida Liberdade, um sonho, uma nova saída para Belém. Uma
transformação na nossa capital e região metropolitana”, frisou ela.
O
titular do NGTM, Adler Silveira, deu detalhes da obra que integra a região
metropolitana e melhora a mobilidade para as pessoas que transitam na região.
“Trata-se de uma estrutura de nove pilares com suas respectivas fundações e 12
vigas que garantem sua sustentação. Pelo viaduto, vão passar veículos leves e pesados”.
“Além
de levarem os condutores para a Alça Viária e a BR-316, as rampas dos viadutos
viraram um mural de arte. Com a temática floresta na COP-30, o artista Moisés
Oliveira, morador de Marituba, cidade onde o viaduto foi erguido, criou o
projeto e pintou a fauna e a flora amazônica nas paredes do muro”, detalha o
titular do NGTM, Adler Silveira.
Os
viadutos são importantes para a operação do BRT Metropolitano e garantem maior
segurança aos cruzamentos. Eles fazem parte do conjunto de obras para a COP30,
a maior Conferência Climática do mundo, definida para Belém, entre 10 e 21 de
novembro de 2025. No âmbito do governo estadual, estão em execução cerca de 30
obras estruturantes nos eixos de saneamento, mobilidade e desenvolvimento
urbano (Com texto Thais Rezende).
Papo Reto
· A conversa é uma só na Codem: a nova presidente da
companhia será Laélia Brito, que foi candidata à Câmara de Belém. A moça
teria sido convidada pelo prefeito eleito Igor Normando.
· Alguém lembra que, em abril, oito homens e onze mulheres -
incluindo uma gestante de seis semanas -, funcionários do frigorífico JBS, em
Marabá, passaram mal por conta de um vazamento de amônia?
· Pois é: apesar de fartamente noticiado, dizem na região
que a equipe do delegado Dilermando Tavares (foto), da Dema, ainda
não finalizou a investigação para identificar os culpados.
· O governo do Estado não está pagando ninguém. A imagem é
de potência, mas internamente, a crise crassa.
· Tem fornecedor que não recebe desde junho - sinal de um
primeiro trimestre de crise pública.
· Unânimes em criticar o novo decreto presidencial sobre
uso de força policial, governadores de todo País chamam ato de Lula de
"um presente de Natal para o crime".
· Aliás, mais de 30 mil detentos deixaram as prisões em
São Paulo durante a “saidinha” de fim de ano, entre eles até condenados por
crimes de grande repercussão, como Lindemberg Alves e Cristian Cravinhos,
assassinos do casal von Richthofen e Eloá Pimentel.
· Chuvas fortes estão previstas até o final de semana por
todo País.