édicos
concursados do Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti denunciaram ao
Sindicato dos Médicos do Pará a discrepância entre os valores pagos pela
Prefeitura de Belém aos médicos concursados e temporários. Entre 2015 e 2016, a
prefeitura passou contratar, regularmente, médicos temporários para desempenhar
as mesmas funções e escalas de plantão dos médicos efetivos no Pronto Socorro
da 14 de Março. Porém, com valores diferentes dos vencimentos pagos aos
concursados.
Ao
verificar a tabela da Secretaria de Saúde de Belém e os comprovantes de retribuições
feitas a alguns médicos temporários, contratados entre 2016 a 2019, foi
observado que para as mesmas funções e atribuições de médico, os temporários
recebiam o valor de R$ 98,33 por hora trabalhada, enquanto os médicos
concursados, que não recebem por esta tabela, recebiam em média, entre R$ 56,76
e R$ 66,23 por hora trabalhada.
Atualmente,
as diferenças salariais estão mais discrepantes, já que por um plantão de 12
horas, referente à tabela da Sesma, o valor pago aos médicos temporários é R$
1,6 mil, o equivalente a R$ 133,33 a hora trabalhada, enquanto os médicos
concursados, que não receberam nenhum aumento significativo, continuam a
receber o salário de R$ 4 mil por 80 horas mensais. Ou seja, R$ 50 por hora
trabalhada. Agora, a diferença entre as horas trabalhadas entre médicos
concursados e temporários é de R$ 83,33.
Lei da proporcionalidade
De
acordo com a Constituição de 1988, a remuneração dos servidores públicos deve
ser proporcional à complexidade do trabalho, atribuições do cargo, requisitos
para investidura, natureza das funções, jornada de trabalho, grau de
responsabilidade, dentre outros fatores, conforme dispõe o art. 39, §1º,
incisos I, II e III. Portanto, cargos com as mesmas funções, responsabilidades
e complexidade similares devem ter remunerações semelhantes.
Já na
esfera municipal, o Estatuto do Servidor, art. 52, § 1º, determina que os
servidores temporários, em hipótese alguma, podem ser remunerados com valores
maiores que seus cargos análogos. Assim, os médicos concursados do Pronto da 14
de Março requerem uma correção de diferenças salariais com base no princípio da
legalidade, previsto na Constituição e na esfera municipal que asseguram os
princípios da legalidade, impessoalidade e isonomia entre os cargos
profissionais.
Processos em curso
O
Sindmepa tem conhecimento de processos judiciais, onde médicos concursados
tentaram se opor ao sistema imposto pela Sesma e foram erroneamente condenados
por tentar equiparar e aumentar vencimentos pelo Judiciário, previsto pela
Sumula 37 do STF. O entendimento acompanhado pelo posicionamento do Ministério
Público Estadual utiliza uma “suposta” legalidade concedida pela assinatura do
TAG nº. 001/2020/TCM-PA, à época da pandemia.
Porém,
o Termo de Ajustamento de Gestão não dispõe este entendimento, muito pelo
contrário, assevera que sejam pagos os mesmos valores de plantões a todos os
médicos, sem distinção entre suas investiduras. Fixando a uniformização dos
valores dos plantões, respeitando a dignidade remuneratória das profissões. Não
havendo distinção entre cargo público e função pública como a Prefeitura,
posteriormente, criou.
Igualdade para todos
O
Sindmepa defende que os valores pagos pela prefeitura devem ser os mesmos a
todos os médicos integrantes do quadro de pessoal do município. Por isso, já
solicitou uma reunião junto ao Secretário de Saúde de Belém, Pedro Anaisse, bem
como irá acionar o Ministério Público, visto que a contratação de pessoal, a
qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta,
só poderá ser feita se houver prévia dotação orçamentária suficiente para
atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
conforme prevê a Constituição Federal.
Servidores
da Emater
fecham BR-316 e cobram
cumprimento de acordo e
condições de trabalho
Servidores
da Emater-Pará fecharam a BR-316, na manhã de hoje, 11, à altura do Kmm-12, em
Marituba (fotos e vídeo), em frente ao Escritório Central da
empresa. Os servidores paralisaram as atividades nos 144 escritórios no
Estado.
A
paralisação estava anunciada. Os servidores reivindicam o acordo de pagamento
das ações judiciais do dissídio e também cobram celeridade ao cumprimento do
Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 23/24.
Os
servidores também alegam péssimas condições de trabalho - espaços insalubres -,
impressoras sem toner desde o ano passado, além do pessoal de campo, que está
praticamente sem meios para trabalhar.
Papo Reto
Se
bem andou, o ex-deputado Arnaldo Jordy (foto) já deve ter
batido à porta do Tribunal Regional Eleitoral para ajustar ponteiros com relação
ao nome que do suplente que irá ocupar a vaga aberta no Cidadania.
O
primeiro suplente já não integra mais o partido; o segundo, idem. Resta o
terceiro, mas, parece que a Justiça Eleitoral ainda não sabe.
Os
dados do Fórum Brasileiro de Segurança falam mais alto que mil narrativas: a
falta de políticas públicas capazes de combater a desigualdade de gênero, a
discriminação, a opressão e a crença de que homens têm superioridade sobre as
mulheres parece não ter data de acabar, seja qual for a cor do governo.
O setor
de eventos aguarda sentado os "novos horizontes" prometidos pelo
governo, que patina em apresentar o tal "programa emergencial" de
estímulo ao segmento.
No
fundo, no fundo, a matéria tem poucas chances de prosperidade por conta das
dificuldades de Lula, hoje, em aprovar novas propostas - nesse caso R$ 8
bilhões - na base de renúncias fiscais.
Em
resposta às críticas de lideranças de esquerda à Operação Verão, que matou mais
de 30 marginais, moradores de Santos, líderes políticos, representantes de
associações civis e agentes de segurança pública participaram, ontem, de uma
manifestação em "apoio irrestrito aos policiais".
São
Paulo chega a 51 mortes por dengue em 2024; no total, são mais de 177.300 casos
da doença em todo território paulista.
Já o Rio, em
menos de 24 horas, registrou mais de dois mil casos da doença, com as
notificações gerais superando os 56 mil casos.