ma invasão silenciosa está em curso
na "Ponta da Sofia", área cobiçada por empreendimentos imobiliários,
turísticos e de vários outros segmentos comerciais que aterrissam sem parar na
Praia do Atalaia, em Salinópolis, costa atlântica do Pará.
O fato chegou ao conhecimento da
coluna através de vídeo mostrando a construção de casas na faixa de areia situada
ao lado direito da principal praia do balneário. O desdobramento mais grave é o
fato de a invasão ocorrer dentro do Monumento Natural Atalaia, o Mona-Atalaia,
Unidade de Conservação de Salinópolis, criada por decreto em maio de 2018.
Quem estaria por trás
A denúncia que ganhou as redes
sociais mostra imagens de peças de madeira espalhadas em áreas próximas às
dunas, onde é possível observar a edificação de uma casa. Supostamente,
empresários da cidade estariam por trás dessa movimentação irregular. Grupos de
mensagens locais questionam a falta de atitude do MP, do Ideflor-Bio e da
Polícia Civil para intervir e solucionar a questão.
Segundo um morador do Atalaia, na
área conhecida atualmente como “Ponta da Sofia” não havia barracas e muito
menos residências. "Existia uma estrada que levava à comunidade Cocal, no
final da praia, mas não barracas, vinte cinco anos. As barracas ficavam depois
do atalho", garante. "Hoje, sim, tem várias casas sendo construídas;
eles simplesmente lotearam as dunas e se intitulam donos da terra”.
Risco à fauna e à flora
O Mona-Salinópolis possui uma área de
256,58 hectares e compreende a Ilha do Atalaia, que inclui o famoso “Lago da
Coca-Cola" e adjacências. Nessa área e em seu entorno coexistem dunas,
restingas e manguezais. Na área, inclusive, têm sido recorrentes as desovas de
tartarugas-marinhas (foto abaixo). Um dos objetivos é também a
preservação das espécies da flora e da fauna residente e migratórias, que
utilizam a área para alimentação, refúgio e berçário natural durante a época de
reprodução.
Ninguém se manifesta
A coluna tentou contato com o Ideflor-Bio e a Polícia Civil, mas não obteve resposta. No início da tarde de ontem, o Ministério Público informou que também estava tentando manter contato com o Ideflor-Bio para pedir esclarecimentos sobre as medidas a serem adotadas sobre o caso pelo órgão gestor da Unidade de Conservação, após o que deverá se manifestar.
Papo Reto
Falando em proteção ambiental: o secretário de Meio Ambiente do Pará,
Mauro O' de Almeida (foto), defende ações conjuntas dos Estados da
Amazônia Legal para o combate ao desmatamento e para a preservação ambiental.
A proposta inclui a desburocratização dos fundos de financiamento
globais que podem colaborar com o Pará e a região para impulsionar as políticas
que buscam garantir a chamada transição socioeconômica de baixo carbono.
O secretário participou em Manaus, na última quarta, de agendas
organizadas pelo consórcio interestadual preparatórias à assembleia geral dos
governadores, que acontece hoje,
O corregedor eleitoral Benedito Gonçalves, antes de deixar o cargo, acabou
tendo que rejeitar duas novas ações contra Bolsonaro e Braga Netto por falta de
materialidade.
O ex-presidente também teve arquivada ontem a ação penal no qual era
acusado de incitar estupro contra a deputada Maria do Rosário.
Uma nova resolução da Anatel obriga a manutenção de lojas físicas das
operadoras de telefonia celular somente em cidades que possuam acima de 100 mil
usuários ativos.
Com isso, Claro, Tim e Vivo deverão reduzir significativamente o número
de suas lojas, realizando o "sonho de consumo" que sempre foi
empurrar o fluxo de atendimento ao público para os canais digitais.
Quem diria? Descobriu-se que o Catar, que goza de todos os privilégios
de um aliado militar de primeira grandeza dos EUA no Oriente Médio, não apenas
acolhe - em seus hotéis 6 estrelas -, mas também paga "mesada" a
membros da cúpula do Hamas, a quem já transferiu US$ 400 milhões.
Só perde para a ONU, cuja montanha transferida ao grupo terrorista, com
recursos oriundos de doações da própria América - enviados pelo governo Biden -
chegam a US$ 2 bilhões nos últimos dois anos.
O Grupo Mateus divulgou seu balanço referente ao terceiro trimestre e
aponta recorde de receita bruta totalizando R$ 7,8 bilhões, com um crescimento
de 17,2%.
Nos nove primeiros meses do ano, a receita bruta alcançou R$ 21,7
bilhões, um aumento de 22,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.