s usinas operadas pela Eletrobras destinaram, em um ano, aproximadamente R$ 200 milhões ao Estado do Pará. Deste montante, R$ 143,5 milhões foram repassados a municípios e R$ 55,2 milhões ao governo estadual. Os recursos, referentes ao ano de 2024, provêm da chamada Compensação Financeira pela utilização dos Recursos Hídricos para Fins de Geração de Energia Elétrica. O pagamento funciona como uma espécie royalty pelo uso da água na geração de energia elétrica.
Papel fundamental
De acordo com o vice-presidente de Regulação, Institucional e Mercado da Eletrobras, Rodrigo Limp, a distribuição de recursos contribui com as regiões em que a empresa atua. “A Eletrobras, além de ser a maior geradora e transmissora de energia elétrica do país, tem um papel fundamental no desenvolvimento do Brasil. Nossas operações garantem segurança energética e, por meio da CFURH, contribuímos diretamente com os estados e municípios que estão nas áreas de influência das nossas usinas. Essa compensação fortalece os orçamentos locais, permitindo investimentos que impactam positivamente a vida da população”, afirma o executivo.
Maior beneficiário
A legislação estabelece que parte da receita gerada pela produção de energia elétrica seja repassada a Estados e municípios com reservatórios de usinas hidrelétricas. Do total arrecadado, 65% são destinados aos municípios impactados pelos reservatórios, conforme a área alagada, enquanto 25% vão para os Estados. Os 10% restantes são distribuídos a órgãos federais para aplicação em políticas de meio ambiente e ciência e tecnologia. O recurso é utilizado para reforçar o orçamento público e pode ser aplicado em áreas como infraestrutura, educação e saúde.
Em 2024, a Eletrobras destinou mais de R$ 930 milhões a essa compensação. O Pará foi o Estado mais beneficiado com esses recursos da empresa.
Papo Reto
•Veja como são as coisas: Lucas Monteiro, cabo da Polícia Militar do Pará, foi morto a tiros durante uma ação policial na Ocupação do Tatu, bairro Florestal, na cidade de Santa Izabel do Pará, segunda-feira, 26.
•Segundo o Instituto Fogo Cruzado, somente em 2025, 11 agentes de segurança pública foram baleados na Região Metropolitana de Belém, sendo que cinco morreram e seis ficaram feridos.
•O outro lado da moeda é cruel: a Promotoria Militar do MP, segundo denúncia encaminhada à coluna, deve abrir procedimento - se já não o fez -, para investigar mais uma falcatrua no Gabinete Militar, onde se aquartelam policiais bem pagos, longe do campo de batalha, ao contrário do falecido Lucas Monteiro.
• No Gabinete Militar do MP, onde, supostamente, só entra quem paga uma ‘taxa’ de R$ 30 mil ao comandante, há denúncia de “rachadinha” de valores de diárias, inclusive sem viagem, necessariamente, como entenderão os bons entendedores.
•O comandante do Gabinete Militar do MP já vem sendo investigado por outras ações, inclusive por determinação do Procurador-Geral, Alexandre Tourinho (foto), no caso das denúncias no parquet.
•Prova de que militar fora dos quartéis não quer trabalhar, mas ‘se dar bem’ - prática que, pelo visto, tem dado certo no Pará e ajuda a afundar o conceito e o respeito da Polícia Militar junto à opinião pública.
•O aumento acelerado de casos de influenza A no Brasil tem levado a uma escalada nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave, em especial entre crianças e idosos, e já mobiliza redes de saúde de 14 capitais em situação de alerta, diz o boletim InfoGripe da Fiocruz.
•Os dados apontam que o vírus influenza A superou a Covid-19 como principal agente causador de mortes por SRAG em idosos.
•No público infantil, também figura entre as três maiores causas de óbitos por complicações respiratórias.